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Ela se situa no topo de uma cordilheira submarina de origem vulcânica e fica logo abaixo da linha do Equador. Muitos tem dúvidas mas Noronha pertence ao estado de Pernambuco.
Esse paraíso que foi descoberto pelo navegador Américo Vespúcio, em 1503, possui hoje 3.500 habitantes. Nos dias atuais o lugar se tornou um reduto de preservação com uma enorme diversidade local.
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Não é à toa que foi consagrado pelo UNESCO como Patrimônio Mundial Natural, título que quem já visitou sabe o quanto é merecido. Durante muito tempo Noronha era conhecido pelo status e famosos que se hospedaram na ilha, ou tem propriedades lá. Mas Noronha é muito mais do que isso.
Um verdadeiro portal onde ao entrar você sente que parou no tempo e se isolou do mundo. Onde quem é o intruso é o visitante e não as espécies que vivem lá. A ilha traz uma natureza tão intacta e intocada graças ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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Sempre imaginei que o local não era ideal para ir com crianças por isso durante muito tempo posterguei minha vontade de ir conhecer a ilha. Além disso muitas vezes comparando o valor com outros destinos, Noronha sempre saia mais caro. Mas minha visita na ilha quebrou todos os estereótipos que eu havia criado. Eu pude constatar crianças de todas as idades(desde bebes de colo até mais velhas), idosos e até deficientes físicos (um projeto de inclusão da ilha) tendo uma experiência fantástica.
Abordei muitas crianças e ao conversar com elas via no olhar um fascínio e uma alegria enorme de poder dividir em família o contato com a natureza, em outro nível. Famílias de várias partes do mundo encantadas com a beleza e atmosfera do local.
Também não é de se admirar pois em 1988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional Marinho (PARNAMAR). Com cerca de 11,270 hectares para proteção das espécies endêmicas e da área de concentração dos golfinhos rotadores. A administração do Parque Nacional atualmente está a cargo do ICMBio.
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Essa é a primeira de uma série de colunas que irei escrever sobre Noronha. Trarei dicas de hospedagem, restaurantes e passeios imperdíveis. Desmitificando assim alguns tabus que a ilha ainda carrega.