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Pelas montanhas dos Apeninos

San Marino é uma alegre cidade, fronteiriça a Itália; é um dos menores Estados europeus

Da Reportagem

Publicado em 09/10/2016 às 13:00

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Divulgação

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Que tal fazer a malas e ir passear na Itália? Daí você pensou em Roma, Milão ou na região da Toscana, né? Mas não! O que você acha de passar alguns dias numa cidade entre as montanhas, cujos habitantes chegam perto de 30 mil pessoas, tudo é limpo, o por do sol é maravilhoso,  você pode passear a noite sem medo de ser assaltado e ainda poderá comprar o que quiser porque a cidade é livre de impostos e taxas?

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Pois é. Esse lugar existe, é a cidade de San Marino, cravada na cordilheira dos Apeninos. O território é de apenas 61 quilômetros quadrados e faz fronteira com as províncias italianas. Trata-se de um microestado europeu, soberano, e o forte da economia não é a indústria, embora tenha uma das maiores rendas per capita da Europa. A economia gira principalmente em torno do turismo, facilitado pela proximidade da cidade com o Porto de Rimini, no Mar Adriático. No comércio, o forte são os bancos, produtos eletrônicos e cerâmicas; na agricultura, vinhos e cereais e ainda criação de ovinos.

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Ah, mas agora você deve estar se perguntando, se é ali que está o Circuito de San Marino, famoso da Fórmula I. Coisa normal à confusão; o circuito de Fórmula I fica em Ímola, também na Itália, mas em nada relacionado com a cidade de San Marino.

Em San Marino o visitante respira história. Não é para menos. A cidade foi fundada por volta dos anos 300 e rapidamente se tornou um dos maiores centros do mundo. Em alguns momentos da história europeia manteve-se neutro, como durante a II Guerra Mundial quando abrigou centenas de refugiados; chegou a ser bombardeada em 1944 por aviões alemães.

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Com tanto tempo de existência é natural que o lugar tenha vários monumentos históricos preservados e bom de se visitar.

Um deles é Guaita, um complexo de três torres interligadas por uma muralha. Construído entre os Séculos XI e XV, é o cartão postal de San Marino. Duas torres, La Rocca e La Cesta podem ser visitadas e de lá se pode ter uma visão panorâmica, de tirar o fôlego. A terceira torre, Montale, não é aberta do público, servia apenas para observação, mas no seu porão, a cerca de seis metros de profundidade, eram confinados prisioneiros. Aliás, as duas outras torres também funcionaram como prisão no passado.

Como fica numa região montanhosa, o lugar também é paraíso para quem gosta de natureza e de caminhar. Quem já foi garante que vale a pena cada passo. No final do dia, o pôr do sol na Piazza dela Libertà colore os prédios de dourado e nada melhor do que sentar na calçada de um dos restaurantes locais e saborear um vinho.

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E falando na Piazza, é ali que está no Palazzo Publico, sede do governo e também lugar magnifico para se visitar porque abriga objetos e documentos que fazem parte da história daquela região.

A fé é parte da vida de San Marino. A Basílica de San Marino foi construída em homenagem ao santo padroeiro da cidade. Em estilo neoclássico, impressiona principalmente por seu pórtico com oito colunas. No interior da igreja estão guardadas as relíquias de São Marino.

Quer ver San Marino do alto e por inteira, uma boa opção é embarcar no teleférico e aproveitar a paisagem. Uma boa infraestrutura de hotéis e restaurantes espera pelo visitante, afinal a especialidade deles é o turismo. Não faltam itens de consumo e, como já dito, livres de taxas.

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Para quem aprecia artes, San Marino também não deixa a desejar nesse quesito. É comum encontrar artistas trabalhando na Piazza Della Libertà ou em outros pontos da cidade, principalmente no centro histórico. Aviso, no centro histórico só são aceitos pedestres, os carros ficam nos estacionamentos localizados do lado de fora da muralha.

Quanto à comida, o melhor da cozinha italiana, regado a bons vinhos. No entanto, como se trata de cidade turística, também tem comida de outros lugares do mundo.

San Marino fica perto de Bologha e Florença. Para se chegar lá, tem voo direto São Paulo- Roma ou São Paulo-Milão. Depois é só pegar o trem que vai até Rimini; de Rimini a San Marino é um “pulinho”. Para quem pode e tem espírito mais aventureiro, uma boa dica é alugar um carro na cidade de Bologna e assim aproveitar o que aquela região tem de melhor.

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A moeda local é o Euro e a língua oficial o Italiano. Não é preciso visto, mas passaporte válido.
Na dúvida, peça informações numa agência de viagens de sua confiança.

Bom passeio!

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