Copa do Mundo 2018

Pela primeira vez, Copa terá final em campo com grama artificial

Seis estádios que foram ou estão sendo utilizados no Mundial contam com grama sintética em sua composição, tudo seguindo a regulamentação da Fifa

Folhapress

Publicado em 03/07/2018 às 19:00

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O Lujniki, palco da final, faz uso da tecnologia / Divulgação

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A Copa do Mundo da Rússia é a primeira a contar com uma nova tecnologia para gramados. Seis estádios que foram ou estão sendo utilizados no Mundial contam com grama sintética em sua composição, tudo seguindo a regulamentação da Fifa. 

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Os fios sintéticos correspondem a 5% da composição do piso, com os outros 95% de grama natural. 

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O Lujniki, palco da final, e as arenas de Kaliningrado, Saransk, Rostov, Samara e o estádio do Spartak fazem uso da tecnologia. 

A responsável por desenvolvê-la e instalá-la é uma companhia chamada SIS Pitches, com base na Inglaterra. Tal sistema já é adotado por clubes do Campeonato Inglês (Premier League) e pelo Barcelona no Camp Nou. 

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Segundo os responsáveis pela tecnologia, uma máquina especial "costura" os fios sintéticos na grama natural. Antes disso, o nivelamento do solo é feito por laser e uma complexa estrutura de canos é instalada sob a grama.

Esse sistema é responsável não só pela drenagem, mas também por regular a quantidade de água e a temperatura do solo. 

De acordo com a SIS isso permite um crescimento da grama mesmo em condições climáticas adversas, como é comum na Rússia, e um tempo de recuperação mais rápido para o campo. 

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Até o momento, nenhum dos gramados que conta com esta tecnologia sofreu críticas de atletas ou treinadores. 

O que a Fifa já fez em caso de muita chuva, como foi em Kaliningrado antes de Espanha e Marrocos, foi não permitir treinos no campo para poupá-lo. 

Antes de Rússia e Espanha no Lujniki, os russos também não fizeram a atividade pré-jogo no campo uma vez que já o conheciam por terem atuado lá na estreia contra a Arábia Saudita.  

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A Fifa não aprova todo tipo de uso de grama sintética e já foi resistente à ideia. É necessário seguir especificações bem detalhadas o sistema de "terceira geração", como diz a entidade e passar por diversos testes em laboratórios.

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