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Gorduras localizadas! Que pesadelo!

Além da preocupação com a estética, gorduras localizadas podem significar grande risco para a saúde

Da Reportagem

Publicado em 19/03/2017 às 15:30

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Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de cirurgias plásticas, atrás somente dos Estados Unidos, sendo que o procedimento mais famoso por aqui é a lipoaspiração, que corresponde à extração de gorduras. No entanto, apesar de toda a preocupação dos brasileiros com a boa forma, pesquisas do Ministério da Saúde apontam que no país 56,9% dos adultos acima dos 20 anos sofrem com excesso de peso, e o percentual é maior ainda entre as mulheres. Porém, a preocupação vai muito além da estética, já que o acúmulo de gordura corporal, especialmente na região do abdome é destacado entre os principais fatores de risco para o surgimento de diversas doenças. Não dá para separar saúde de beleza. Sem dúvida, a beleza é consequência da boa saúde do corpo.

É bom entender como isso funciona. Há dois tipos de gordura na região abdominal: a subcutânea e a visceral. A primeira está localizada logo abaixo da pele e acima dos músculos. Ela é mais recorrente em mulheres devido ao estrogênio – hormônio feminino responsável pelo controle da ovulação e que também favorece esse acúmulo de gorduras – e se acumula nos culotes, quadris e barriga. A subcutânea é a gordura mais visível e tem o aspecto mole, além disso, é responsável pela celulite. Ela é menos perigosa, porém é a mais difícil de eliminar.

Já a gordura visceral está sob o musculo e em torno dos órgãos e, apesar de ter a função de formar uma parede protetora, seu excesso é extremamente nocivo à saúde. As gorduras localizadas na circunferência da cintura configuram um conjunto de fatores de riscos como obesidade, hipertensão arterial, altos níveis de glicose, colesterol e resistência à insulina.   

Por que isso acontece? Má alimentação e sedentarismo.

Qual a solução? Mudança de hábitos.

Uma dieta nutricional balanceada é a melhor forma de prevenção contra a gordura abdominal, explicam os especialistas em Nutrição. Para perder a barriga, não basta apenas os exercícios físicos, embora sejam importantes. 

O primeiro passo para enxugar a silhueta e dar adeus às gordurinhas indesejadas de forma saudável é reduzir a ingestão calórica e moderar nos carboidratos, além de fugir do sedentarismo. Aliar um cardápio balanceado a pratica de atividades físicas regulares pode garantir uma saúde melhor e até mesmo a famosa “barriga negativa”.

As fibras figuram entre os alimentos mais poderosos no processo de emagrecimento, isso porque elas conseguem se prender às moléculas de gordura e reduzir consideravelmente a absorção, eliminando boa parte nas fezes. Outro ponto importante é que elas dão uma sensação de maior saciedade de forma rápida e prolongada, fazendo com que a pessoa se sinta satisfeita com uma quantidade menor de alimento e demore a sentir fome novamente. Elas ainda potencializam o desempenho do intestino e eliminação de toxinas.

Os alimentos termogênicos tem a capacidade de acelerar o metabolismo e aumentar a queima de gorduras.

Esses alimentos fazem com que o organismo gaste mais energia na digestão e utilize as reservas de gordura do corpo como fonte. Um bom exemplo de termogênico é o café, pois a cafeína presente na bebida estimula o metabolismo, reduz o cansaço e da mais disposição para praticar exercícios físicos. 

A água é outra poderosa aliada. Além de ser fundamental para manter o bom funcionamento do organismo a ingestão adequada de água ainda reduz a retenção de líquidos e diminui o inchaço corporal. 

Como são rapidamente absorvidos pelo organismo, os carboidratos simples estão entre os alimentos que tem maior chance de virar gordura estocada no corpo, especialmente na barriga. No entanto, como este nutriente é a principal fonte de energia do organismo não deve ser totalmente eliminado da dieta. A alternativa? Prefira os grãos integrais e opte por algumas substituições. Ao invés de batata inglesa, batata doce; arroz integral no lugar de arroz branco; pão integral ao invés de pão francês.  

Evita também o consumo excessivo de alimentos que contém glúten, embora o glúten não deva ser retirado totalmente da dieta, salvo para aqueles que têm alergia ao glúten. Se você sente dificuldade em modificar o seu cardápio, fale com o médico nutricionista. Peça orientação e mude os hábitos alimentares. O resultado será compensador, corpo enxuto e saudável, o que é muito bom. 

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