25 de Abril de 2024 • 19:26
Dos mesmos diretores do revolucionário Matrix (1999), Andy e Lana Wachowski, ao lado do diretor alemão Tom Twyker, A Viagem, de título original Cloud Atlas, estreia nesta sexta-feira nos cinemas de todo o Brasil. O trailer, longo, pouco detalhado e até confuso, já passa nas telonas há pouco mais de um mês. Confuso, porque em poucos minutos, o espectador assiste ao resumo de seis histórias interligadas narradas no longa.
Baseado em um romance de David Mitchell, o filme é composto por um enredo de histórias entrelaçadas, de seis épocas distintas. Os saltos de época em época passam pela escravatura, em 1849, até anos a frente, no futuro, chegando a 2144, em Neo Seul, durante uma revolução trabalhista.
Todos os atores - Tom Hanks, Halle Berry, Hugh Grant, Susan Sarandon, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgess, Ben Whishaw, Keith David, David Gyasi, Zhou Xun e Doona Bae - interpretam papéis diferentes a cada época. As histórias conectam-se sutilmente, sugerindo uma relação com vidas passadas.
Muito elogiado por críticos de cinema, A Viagem, ou Cloud Atlas, surpreende ainda com o trabalho de fotografia e composição de cenas, tratando-se da interligação de histórias diferentes, porém conectadas. Para o crítico do site Omelete, Érico Borgo, “É como zapear furiosamente durante quase três horas entre seis canais de televisão e descobrir que o aparelho está contando-lhe uma única história misturando noticiário, reality show, comercial de fraldas e episódios de Star Trek”, diz em seu resumo.
Um mistura de ciência, suspense e humor que promete cativar os telespectadores por mais confusa que pareça ser. Passado, presente e futuro conectados deverão surpreender até mesmo quem não crê em vidas passadas ou crenças com tal filosofia.
Santos
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