Continua depois da publicidade
Rafaella Martinez
O sábado foi especial para 3 alunos da EAC Wilson Geraldo. Daniela Armentano, Vinicius Ziani e Teco Cheganças foram convidados pelo Movimento Teatral da Baixada Santista para participarem do espetáculo ‘A história dos ursos pandas’, da Universidade Livre de Teatro Vila Velha.
Continua depois da publicidade
Os estudantes passaram o dia inteiro com o grupo, enriquecendo os laços culturais entre Santos e Bahia. Às 21h eles contracenaram com a atriz Fernanda Veiga e o ator Neto Cajado na lotada Casa da Frontaria Azulejada, dentro da Mostra Nacional do FESTA 57.
A ideia de promover o intercâmbio foi do diretor artístico do Teatro Vila Velha, Marcio Meirelles. Para ele, foi uma honra apresentar a peça no FESTA e promover o encontro entre grupos de diferentes Estados. “Temos três atores que desempenham esses papéis na Bahia, mas pensamos que seria interessante buscar estudantes de teatro da região e propor uma maior interação. Esses meninos foram dedicados, ajudaram em todos os detalhes da montagem do espetáculo e são bons atores. Foi muito especial”.
Continua depois da publicidade
Para Daniela, a oportunidade foi enriquecedora para sua formação. “Nós passamos o dia juntos e eles foram muito receptivos. Trocamos muitas experiências e ideias e agora nosso objetivo é ir para Vila Velha conhecer o espaço deles também. Foi uma participação pequena, mas grandiosa”.
O espetáculo ‘A história dos ursos pandas’ integra o Projeto Matéi, que apresenta cinco peças de Matéi Visniec dirigidas por Marcio Meirelles. Para a atriz Fernanda Veiga a troca foi muito especial. “Pude contracenar com três atores que estão em um processo de formação muito semelhante com o que a gente vive lá na Bahia: um fazer teatral não acadêmico e sim prático. Foi uma honra trocar figurinhas e ver a arte acontecendo em outros lugares desse Brasil”.
O ator Neto Cajado ressaltou a importância do intercâmbio cultural entre as duas cidades. “Santos foi muito receptiva e seremos eternamente gratos. Nós apoiamos essa ideia de fazer um teatro que não seja mercadológico. Nossos objetivos enquanto coletivos se encontram e quando juntamos pessoas que pensam da mesma forma as coisas acontecem e as ideias vão adiante. Que venha o fomento!”.
Continua depois da publicidade