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Exposição Gaúdi: Barcelona sem sair de São Paulo

Muitos vezes pensamos que precisamos viajar para muito longe para ver arte de qualidade

Da Reportagem

Publicado em 22/01/2017 às 14:30

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Divulgação

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É muito importante desde cedo levar as crianças para entrar em contato com coisas que elas vem muitas vezes só em livros. Mas São Paulo cada vez mais vem trazendo ao longo dos anos grandes exposições e uma enorme variedade de artistas. Um exemple de um ótimo espaço de arte é o Instituto Tomie Ohtake, inaugurado em novembro de 2001, conta com oito salas de exposição, quatro ateliês, uma sala de seminários e uma de documentação. Os ambientes são integrados por um grande hall com restaurante, livraria, loja de design e um café. A área de aproximadamente 7.500 m² é destinada à realização de exposições de arquitetura, artes plásticas e design.

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Com projeto arquitetônico de formas marcantes, constituído de espaços e volumes diferenciados, o Ohtake Cultural já se tornou referência em São Paulo em termos de construção. Ruy Ohtake, autor do projeto, também buscou para o novo centro cultural as melhores soluções de funcionalidade para exposições, ateliês, espetáculos de teatro, música e dança. 

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O Instituto é dirigido por Ricardo Ohtake, profissional com ampla experiência na condução de políticas culturais. Ele já dirigiu o Centro Cultural São Paulo, o MIS - Museu da Imagem e do Som, a Cinemateca Brasileira, e foi Secretário de Estado da Cultura de São Paulo. 

Até  dia 05 de fevereiro o Instituto Tomie Ohtake traz à São Paulo a obra universal do arquiteto Antoni Gaudí. Com trabalhos vindos do Museu Nacional de Arte da Catalunha, Museu do Templo Expiatório da Sagrada Família e da Fundação Catalunya-La Pedrera, Gaudí: Barcelona, 1900 reúne 46 maquetes, quatro delas em escalas monumentais, e 25 peças entre objetos e mobiliário criados pelo mestre catalão.

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Completam a mostra cerca de 40 trabalhos de outros artistas e artesãos que compunham a avançada cena de Barcelona nos anos 1900. 

Os curadores da exposição, Raimon Ramis e Pepe Serra Villalba, destacam os processos construtivos dos projetos de Gaudí por meio de modelos tridimensionais que ressaltam detalhes de sua arquitetura. No design, móveis e objetos, que vão de maçanetas de metal a peças em cerâmica e madeira, dão conta de como a criação artesanal conseguiu fundamentar a indústria. O conjunto das obras reunidas do consagrado arquiteto catalão testemunha a invenção de uma original geometria, calculada a partir da observação e estudo dos movimentos da natureza. Com este princípio racionalista protagonizado pelo orgânico, Gaudí instaura uma estética moderna única que marcou definitivamente a cidade de Barcelona. 

Parece uma viagem a Barcelona sem mesmo pegar o avião.  Às terças-feiras a entrada é gratuita mediante retirada de senhas na bilheteria do Instituto Tomie Ohtake.

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