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Em defesa do planeta Terra

Para tentar melhorar a qualidade de vida das próximas gerações, o jeito é 'correr atrás do prejuízo'

Da Reportagem

Publicado em 23/07/2017 às 15:01

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Não adianta mais fingir que não está acontecendo ou que isso é coisa de filme de ficção científica. O Planeta Terra pede socorro. Tanto o Homem se multiplicou, interagiu com a natureza em nome do progresso que acabou perdendo o controle de si mesmo; está no topo da cadeia alimentar, é o dono de tudo, mas não soube preservar o seu habitat natural. Agora, para tentar melhorar a qualidade de vida das próximas gerações, o jeito é “correr atrás do prejuízo”.

As iniciativas de preservação do meio ambiente, e consequentemente de preservação da espécie humana, têm sido tema obrigatório das escolas, mas cada um tem que fazer a sua parte.

Há algum tempo, um  item que gerou polêmica, as sacolinhas plásticas larga e amplamente usadas para embalar compras dos mais variados tipos, sendo que as mais populares são as de supermercados. Apesar de tentativas quase que bem sucedidas em se abolir este método de pacote, houve um retrocesso e as sacolinhas voltaram a imperar nos supermercados. 

Antes carregávamos as nossas compras naquelas sacolas grandes, de lona; não tinha nenhum problema levar a sacola para o armazém ou para a feira e voltar com ela abarrotada, às vezes precisava de uma pessoa em cada alça para dar conta do recado. Algum tempo depois, apareceram sacolas feitas em fio de nylon, ou algo similar, eram coloridas, fortes e práticas.

Quando chegou a modalidade da compra de “supermercado”, os produtos eram colocados em sacos de papel, mas ainda precisávamos das sacolas, pois dependendo da quantidade não dava para levar todos os pacotes no braço e ainda tinha o inconveniente que às vezes eles se rasgavam e aí era um desastre total. Assim, as sacolas iam às compras, eram guardadas no balcão do “pacote” em troca de uma fichinha com um número; na saída, a sacola era resgatada e ia para casa levando tudo.

Quando os supermercados começaram a embalar nas sacolinhas plásticas foi a maior inovação. Que coisa mais prática, não precisava da velha sacola, não rasgava, não vazava e, em casa, ainda servia (e serve!) para embalar outras coisas, envazar o lixo etc etc etc.

Demorou um pouco para o Homem descobrir que tanta facilidade tem um preço, preço alto demais e por isso é hora de mudar. O raciocínio poderia ser simples: se é prejudicial porque não se aprova uma lei proibindo de vez o uso das malditas sacolinhas? Difícil tarefa porque tem muitos interesses envolvidos, mas está nas mãos dos consumidores abraçarem esta causa. Basta recusar a sacola plástica.

Mas, como usar uma caixa de papelão para as compras se ainda tem que tomar ônibus para chegar em casa? Vamos voltar a usar as boas e velhas sacolas. E elas podem ser fashion. Basta usar a criatividade, para que existem as técnicas de pachwork, tricô, bordado, decoupage, patchcolagem e outras mais.
E está aí uma ideia, quem tem habilidade com estas coisas pode ganhar uma renda extra confeccionando sacolas bonitas e resistentes. 

As sacolas podem ser feitas em casa, vamos aproveitar aquela roupa que está encostada no armário, abra as costuras e veja o que se pode aproveitar do pano, zíperes e botões. Reciclagem também é a palavra de ordem.

As sacolas de pano em geral podem ser levadas dentro da bolsa. Faça a sua parte e não fique preocupado se o seu vizinho continua usando as sacolinhas plásticas.

Seja você o exemplo para seus filhos e netos; comece a defender o que resta da natureza com atitudes dentro de sua própria casa.

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