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Ela sofreu um atentado por lutar pelo direitos das mulheres à educação. A história da jovem paquistanesa Malala Yousafzai é contatada em um documentário que será lançado no dia 19 de novembro.
A produção é dirigida pelo cineasta Davis Guggenheim e relata os acontecimentos que transformaram Malala em um símbolo contra a opressão às mulheres e pelo direito à educação.
O documentário é distribuído no País pela Fox Film do Brasil.
Na tarde de 9 de outubro de 2012, Malala, então com 15 anos, levou um tiro na cabeça, disparado por um membro do Talibã, quando seguia dentro de um ônibus escolar, no Paquistão. Três tiros foram disparados, apenas um acertou o lado esquerdo de sua cabeça.
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Após se recuperar, Malala mudou-se para Londres, continuou sua luta pelo direito de meninas à educação e no ano de 2014, ganhou o Prêmio Nobel da Paz.
Malala é natural do vale de Swat, na província de Khyber Pakhtunkhwa, Paquistão.
O ativismo de Malala é inspirado em sua própria família, que administrava uma rede de escolas em sua cidade natal.
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Em 2009, quando ela tinha entre 11 e 12 anos de idade, escreveu um blog sob pseudônimo para a BBC, no qual detalhava o seu cotidiano durante a ocupação talibã, as tentativas do grupo extremista de controlar o vale e seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens.
No verão seguinte, o New York Times publicou um documentário sobre o cotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês intervinha na região. A popularidade dela aumentou consideravelmente. Malala passou a dar entrevistas e foi indicada ao prêmio internacional da Criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.
Em 29 de abril de 2013, Malala foi capa da revista Time e considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Em 12 de julho do mesmo ano, Malala discursou na sede da Organização das Nações Unidas, pedindo acesso universal à educação. Malala foi ainda homenageada com o prêmio Sakharov de 2013.
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Veja o trailer do documentário: