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Dian Fossey, cuja vida virou filme, completaria 82 anos hoje

Sigourney Weaver viveu a ativista dedicada a estudar o comportamento de gorilas, papel que lhe rendeu um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar

Bárbara Farias

Publicado em 16/01/2014 às 16:24

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Atores, atrizes, ativistas, cantores, cantoras, presidentes, ditadores, religiosos, generais, entre outras personalidades que se destacaram ao longo dos séculos tiveram suas vidas contadas no cinema. Uma dessas pessoas, a zoóloga e ativista Dian Fossey, faria anversário hoje, dia 16 de janeiro, se estivesse viva. A ativista, que se dedicou a estudar o comportamento dos gorilas-das-montanhas em extinção na África por 20 anos, foi assassinada aos 53 anos de idade, em Ruanda, em 26 de dezembro de 1985.

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Sigourney Weaver viveu Dian Fossey em Nas Montanhas dos Gorilas, papel que lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz (Foto: Divulgação)

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No cinema, a atriz Sigourney Weaver interpretou a zoóloga norte-americana Dian Fossey, papel que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro e outra ao Oscar como melhor atriz em 1989. Sigourney foi premiada com o Globo de Ouro.

O filme, Nas Montanhas dos Gorilas (Gorillas In the Mist : The Story of Dian Fossey), dirigido por Michael Apted, recebeu ao todo cinco indicações ao Oscar. Foram elas: melhor atriz: Sigourney Weaver, melhor roteiro adaptado: Anna Hemilton Phelan e Tab Murphy, melhor edição: Stuart Baird, melhor som: Andy Nelson, Brian Saunders e Peter Hanford e melhor trilha sonora: Maurice Jarre.

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No Globo de Ouro, em 1989, o longa foi indicado em três categorias, vencendo os prêmios de melhor atriz (Sigourney Weaver) e melhor trilha sonora (Maurice Jarre).A terceira indicação foi por melhor filme, mas não levou.

No Reino Unido, o filme foi indicado na categoria de melhor fotografia (John Seale e Alan Root), do BAFTA, em 1990.

Na adaptação para o cinema, Dian Fossey (Sigourney Weaver) viaja para a África em 1967, onde fica por 20 anos, em Ruanda, dedicando-se à preservação dos gorilas-da-montanha, ameaçados de extinção em razão da caça indiscriminada. Dian utilizou todos os meios possíveis para protegê-los, sendo que esta luta se tornou uma paixão obssessiva que nem mesmo Bob Campbell (Bryan Brown), um fotógrafo com quem se envolveu, consegue demovê-la do seu objetivo. Assim, para salvar sua "família" Dian, faz tudo que é possível para impedir que atrocidades contra os gorilas sejam cometidas.

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Quem foi Dian Fossey?
 

Dian Fossey nasceu em São Francisco, 16 de janeiro de 1932, e morreu assassinada nas Montanhas Virunga, em Ruanda, em 26 de dezembro de 1985, aos 53 anos de idade. Dian foi zoóloga e ativista. Ela ficou conhecida pelo seu trabalho científico e de conservação com os gorilas-das-montanhas, da Montanhas Virunga, em Ruanda e no Congo.

Dian Fossey estudou o comportamento dos gorilas-das-montanhas por 20 anos e lutou contra a caça predatória. Ela foi assassinada em 1985 (Foto: Divulgação)

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Inspirada pelos escritos do melhor naturalista e conservacionista George B. Schaller, decidiu estudar o gorila-das-montanhas em extinção na África.

Dian Fossey recebeu instrução em trabalho de campo com chimpanzés da especialista Jane Goodall, e começou a assistir e registrar o comportamento de gorilas-das-montanhas. O trabalho dela levou-a para o Zaire e depois para Ruanda onde abriu o centro de Pesquisa Karisoke.

Após anos de observação paciente, os gorilas vieram a conhecer e confiar nela, e Fossey descobriu que podia sentar-se no meio de um grupo e até mesmo brincar com os jovens. Conheceu os animais como indivíduos e até mesmo lhes deu nomes.

Em 1980, foi para a Inglaterra e ingressou na Universidade de Cambridge onde obteve um doutorado em zoologia. Depois obteve uma posição como professora na Universidade de Cornell em Nova Iorque, onde escreveu sobre suas experiências em Ruanda.

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No ano seguinte retornou ao Centro de pesquisa Karisoke para continuar sua pesquisa e trabalho de campo.

Quando seu gorila favorito, Digit, foi morto para obtenção de suas mãos (com as quais se faz cinzeiros), Fossey começou uma campanha contra a atividade. Seus discursos, infelizmente, tornaram-na um alvo da violência por parte de caçadores e corruptos do exército de Ruanda. Em 1985, Dian foi encontrada morta em sua cabana, assassinada. O crime nunca foi desvendado, o culpado jamais foi identificado, embora suspeitem que seja um caçador de gorilas.

O seu legado mantém-se vivo em várias organizações e sociedades dedicadas a salvar da extinção esses primatas. Graças ao trabalho de Fossey, a consciência do mundo para com a extinção do gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora pelo governo ruandês e várias organizações de conservação internacionais, inclusive o Dian Fossey Gorilla Capital.

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