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Basta perguntar a um morador sobre o que ele mais gosta no Lar Vicentino para ouvir a seguinte resposta: “tudo”.
Após essa resposta, há muitos complementos mencionados, como as oficinas de pintura, as atividades religiosas, os passeios em pontos turísticos, a qualidade das refeições e o bom atendimento dos funcionários.
Situado na Rua Carijós, 139, no bairro Parque São Vicente, o lar vai completar 64 anos no próximo dia 13 de abril.
A entidade segue à risca a busca pelo zelo e qualidade de vida dos 59 idosos que vivem no local, 39 mulheres e 20 homens. “Criou o clima de uma família. Essa é a nossa intenção”, afirma o presidente Francisco Silva Corrêa. Os idosos ficam em apartamentos duplos e a escolha para divisão ocorre por similaridades de comportamento.
Quarenta e cinco funcionários se dividem nas áreas de cozinha, lavanderia, enfermagem, serviços gerais, setor administrativo, assistência social e enfermagem.
Morador mais antigo do Lar Vicentino, Mario Tozzi, de 92 anos, está no local há 27 anos. Fica contente em dar entrevista e posar para fotografias. “Aqui é a minha casa”, salienta.
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Nascido em Barretos, no Interior de São Paulo, teve sua trajetória profissional em duas lojas de decoração na capital paulista. Após se aposentar, mudou-se para São Vicente, no bairro Gonzaguinha.
Devido a problemas de saúde, seguiu para o Lar Vicentino para receber cuidados e uma atenção especial.
No último dia 20, quando a Reportagem do Diário do Litoral, esteve na entidade, Tozzi mantinha a alegria apesar da derrota do seu time do coração, o São Paulo, na véspera, no primeiro confronto com o Corinthians pela Copa Libertadores em toda a história.
“Apanhou ontem, né? Fazendo força dá, se eles (jogadores e comissão técnica) se juntarem”, disse Tozzi.
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