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Belém. Porta de entrada para a Amazônia

A capital paraense esbanja parques ecológicos e construções históricas

Publicado em 08/10/2014 às 15:42

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Uma grande quantidade de edifícios em meio a rios, ilhotas e uma densa paisagem de mata amazônica: essa é a visão que se tem sobrevoando a maior metrópole e a segunda cidade mais populosa da região Norte. Sem dúvida, Belém é Amazônia, sim senhor. E sabendo-se Amazônia, fez vários investimentos nos últimos dez anos para receber uma leva de turistas brasileiros e estrangeiros interessados em conhecer a diversidade dos ecossistemas da região.

Principal via de entrada para a floresta amazônica por conta de sua posição geográfica, a região metropolitana de Belém é formada por cinco municípios. Situada às margens do rio Guamá, na foz do rio Amazonas, a cidade nasceu no Forte do Presépio em 1616 por conta dos esforços das forças luso-espanholas em conquistar a região --sim, luso-espanholas, pois Portugal nessa época estava sobre poder de Felipe 2º, rei da Espanha. Ali habitavam os tupinambás, que até chegaram a resistir com um "exército" de 10 mil índios e um líder: Guamiaba. Mas com sua morte em uma das batalhas, os tupinambás fugiram da região costeira, indo para o interior da Amazônia.

Mesmo que Belém não tivesse restaurado o Forte do Presépio, repaginado o Museu de Arte Sacra, convertido um presídio no Pólo Joalheiro e aberto o belo jardim amazônico do Mangal das Garças, já valeria a viagem - pelo Ver-o-Peso, pelo Theatro da Paz, pelos sorvetes da Cairu, por uma esticadinha à ilha do Marajó, pelo tucupi, pelo jambu.

Vai por mim: Belém é a cidade mais incrível que o Brasil ainda não descobriu. Quando é mesmo o próximo feriadão?


A capital paraense esbanja parques ecológicos e construções históricas (Foto: Divulgação)

Quando ir
A boa notícia é que não existe época desaconselhável para ir a Belém.

A chuva — que cai normalmente em forma de tromba d’água à tarde — se faz presente o ano inteiro. Querendo pegar menos água, venha entre junho e novembro.

Como chegar
Belém é menos longe do que você imagina.

Voa-se em 3 horas e meia desde São Paulo ou Rio — apenas meia hora a mais do que São Paulo-Fortaleza, e exatamente o mesmo tempo de voo de São Paulo a Natal. Manaus e Fortaleza estão a 2h de voo; Brasília a 2h30 e Belo Horizonte a 3h.

A travessia de barco à Ilha do Marajó leva 3h30, saindo do novo Terminal Hidroviário (Armazém 9 da Cia. das Docas, pertinho da Estação das Docas). Compre passagem de véspera. Os ferries com carros saem de Icoaraci, na Grande Belém.

O que fazer
Há diversos passeios de barco pela Baía do Guajará. No fim de semana dá para ir de barco almoçar no igarapé do Saldosa Maloca.

Outra experiência amazônica inesquecível é ir almoçar no Terra do Meio, em Marituba, a meia hora de táxi. Na cidade, a melhor da cozinha paraense está no tradicional Lá em casa (nas Docas), nos grifados Remanso do Peixe (numa casinha de vila) ou Remanso do Bosque (peça o menu degustação) ou na Peixaria Amazonas, no Umarizal.

Dica legal: Experimente açaí com peixe no Point do Açaí.

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