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Belém do Pará, uma cidade que merece sua viagem

Belém é parada obrigatória para quem quer conhecer o norte do Brasil. "A Cidade das Mangueiras", com cerca de 1 milhão e 500 mil habitantes, tem clima quente e úmido o ano todo. E a famosa chuva da tarde que dá à cidade um charme especial

Da Reportagem

Publicado em 16/07/2017 às 17:30

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A capital do Pará fica à beira da Baía de Guajará, formada por um conjunto de ilhas e desembocaduras de vários rios. Seu porto fluvial é o mais movimentado da região norte do Brasil. Belém foi fundada em 1616, à beira do Rio Pará, com a construção do Forte do Presépio, hoje Forte Castelo. Em local estratégico, de lá os portugueses podiam controlar a navegação na região e evitar ataques de invasores estrangeiros.  

A cidade é uma síntese da cultura e história paraenses. Seu centro histórico mantém prédios construídos nos Séculos XVII a XIX, como o Teatro da Paz, a restaurada Casa das 11 Janelas, o Forte do Castelo e o conjunto de casarões e igrejas da Cidade Velha. O Mercado Ver-o-Peso é uma imensa feira com inúmeras barracas em torno de antigas construções, onde se vende produtos dos mais típicos da Amazônia. O Museu Emílio Goeldi, conceituado centro de pesquisas, mostra a fauna e flora amazônicas. No Museu de Arte Sacra pode se conhecer um importante acervo com peças raríssimas. 

A culinária paraense está bem representada nos restaurantes de comida típica da cidade. E há bons locais para a compra de artesanato e produtos regionais, como o açaí e frutas tropicais utilizadas para o preparo de sucos e sorvetes.

Belém pode ser o início de viagens para as belas praias marítimas do Pará, como Algodoal e Ajuruteua, e também para a Ilha de Marajó. A cidade conta com bons hotéis e estrutura de transporte aéreo, rodoviário e fluvial. Em outubro, sedia a maior festa religiosa do país, o Círio de Nazaré, que atrai mais de um milhão de pessoas para as manifestações de fé nas ruas da capital do Pará. 

O Mercado Ver-o-Peso é uma atração à parte. Uma infinidade de produtos é vendida nas centenas de barracas armadas em torno do mercado - peixes, frutas regionais, legumes, ervas e raízes medicinais e aromáticas, condimentos, comidas e bebidas típicas e artesanato. No cais próximo ao mercado é intenso o movimento de embarcações que trazem mercadorias para serem comercializadas. As peças que formam o Mercado de Ferro, que faz parte do complexo, foram fabricadas na Inglaterra, no Século XIX, e montadas em Belém. 

Belém exibe também antigas construções de diversas fases de sua história. Um dos locais mais conhecidos é o Teatro da Paz, erguido em 1868 no estilo neoclássico. A Casa das 11 Janelas, do Século XVIII, passou por restauração que conservou suas características originais e a transformou em centro cultural. O Forte Castelo, de 1662, fica no local da primeira construção da cidade e abriga o Museu do Presépio. A Catedral da Sé, de 1868, tem fachada em estilo barroco. O belo Museu de Arte Sacra, com mais de 300 peças em seu acervo, fica em igreja do Século XVIII. A Estação das Docas é um conjunto de antigos galpões recuperados, onde foram instalados museu, teatro, restaurantes e lojas de artesanato. A Cidade Velha reúne exemplares de casarões revestidos com azulejos portugueses, igrejas e capelas. As construções mais antigas são do Século XVII. 

A culinária paraense tem fortes raízes nas tradições alimentares indígenas. O pato no tucupi é o prato mais conhecido. Tucupi é um caldo tirado da mandioca, que merece cuidados no seu preparo, uma vez que é tóxico se não for tratado corretamente. A maniçoba é um tipo de cozido que tem como ingrediente a folha da mandioca, chamada maniva. O tacacá, quitute popular oferecido em barracas de rua e servido em pequenas cuias, é uma sopa feita com a goma de mandioca, tucupi, jambu (vegetal que provoca um leve amortecimento dos lábios) e camarão. 

E, entrando pela porta da cozinha, você está convidado a conhecer um mundo mágico, onde a natureza comanda o espetáculo. Os pratos típicos utilizam produtos naturais, colhidos das fontes mais puras encontradas na flora e na fauna amazônicas, sem similar em outro lugar do mundo. Nomes excêntricos como tucupi, tacacá, maniçoba, pirarucu, açaí, cupuaçu ou bacuri, correspondem a comidas, peixes ou frutas irresistíveis à primeira mordida.

Por usar produtos naturais, conhecidos há séculos pelos índios da região, a culinária paraense sobrevive ao tempo, mostrando pouca influência dos europeus ou africanos. Vá saborear o pato no tucupi, a maniçoba ou o sorvete de bacuri. Só há uma exigência: esquecer a dieta.

A cidade fica a 2140 km de Brasília, a 2970 km de São Paulo e a 3450 km do Rio de Janeiro. Por causa das longas distâncias em relação aos grandes centros, a forma mais usual de acesso é por meio de avião. O Aeroporto Internacional recebe voos diretos das principais capitais brasileiras. A cidade é ligada a Manaus e outras cidades amazônicas por uma ampla rede de transporte fluvial, composta de barcos de passageiros e balsas. Por terra, a principal via de acesso é a Rodovia Belém-Brasília, que passa pelos Estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará.  

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