Antes de traçar metas, é fundamental olhar para o presente com honestidade / Freepik
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listas de resoluções e promessas de transformações profundas. No entanto, o entusiasmo do calendário pode esconder uma armadilha emocional: a cobrança excessiva.
Segundo a psicóloga Samantha Martin Negrini, o planejamento para o novo ciclo não deve ser um exercício de pressão, mas sim de autoconhecimento e consciência.
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Para a especialista, antes de traçar metas, é fundamental olhar para o presente com honestidade. Muitas vezes, depositamos no "eu do futuro" responsabilidades que o nosso contexto atual não consegue sustentar.
"Metas reais não nascem da comparação com os outros nem de ideais inalcançáveis", destaca Samantha. O foco deve ser o reconhecimento dos próprios limites e das necessidades que fazem sentido para a rotina que você já possui. No vídeo abaixo, a psicóloga fala sobre o assunto:
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A psicologia reforça que tomar uma decisão para o Ano Novo é, na verdade, assumir uma responsabilidade com o presente. Em vez de focar em grandes conquistas materiais ou estéticas que podem gerar frustração, Samantha Martin Negrini sugere priorizar a coerência.
Escolher cuidar da saúde emocional, por exemplo, pode ser uma decisão muito mais transformadora do que estabelecer mudanças drásticas que ignoram a sua história e o seu tempo.
A psicóloga aponta alguns caminhos para um planejamento mais saudável:
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Substitua a perfeição pela presença: O importante não é fazer tudo certo, mas estar consciente do processo.
Valorize o micro: Pequenas decisões sustentadas no dia a dia têm mais impacto a longo prazo do que promessas impulsivas.
Fuja da comparação: O sucesso alheio não deve ditar o seu cronograma de conquistas.
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Ao planejar o próximo ano, Samantha propõe uma reflexão que foge do óbvio. Em vez de se perguntar o que precisa conquistar, a pergunta mais honesta deve ser: “O que faz sentido para mim agora?”.
Respeitar a própria realidade e as possibilidades reais é o que diferencia um plano motivador de uma lista de obrigações pesadas. Segundo a psicologia, metas que respeitam a história individual não exigem perfeição, mas permitem que o indivíduo caminhe com leveza e propósito rumo aos seus objetivos.