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Por que promessas de Ano Novo falham e como resolver, segundo a psicologia

A psicóloga Samantha Martin Negrini explica como alinhar expectativas à realidade e por que pequenos passos são mais eficazes que mudanças radicais

Luna Almeida

Publicado em 31/12/2025 às 09:30

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Antes de traçar metas, é fundamental olhar para o presente com honestidade / Freepik

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listas de resoluções e promessas de transformações profundas. No entanto, o entusiasmo do calendário pode esconder uma armadilha emocional: a cobrança excessiva.

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Segundo a psicóloga Samantha Martin Negrini, o planejamento para o novo ciclo não deve ser um exercício de pressão, mas sim de autoconhecimento e consciência.

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Para a especialista, antes de traçar metas, é fundamental olhar para o presente com honestidade. Muitas vezes, depositamos no "eu do futuro" responsabilidades que o nosso contexto atual não consegue sustentar. 

"Metas reais não nascem da comparação com os outros nem de ideais inalcançáveis", destaca Samantha. O foco deve ser o reconhecimento dos próprios limites e das necessidades que fazem sentido para a rotina que você já possui. No vídeo abaixo, a psicóloga fala sobre o assunto:

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Decisões baseadas no "aqui e agora"

A psicologia reforça que tomar uma decisão para o Ano Novo é, na verdade, assumir uma responsabilidade com o presente. Em vez de focar em grandes conquistas materiais ou estéticas que podem gerar frustração, Samantha Martin Negrini sugere priorizar a coerência.

Escolher cuidar da saúde emocional, por exemplo, pode ser uma decisão muito mais transformadora do que estabelecer mudanças drásticas que ignoram a sua história e o seu tempo.

A psicóloga aponta alguns caminhos para um planejamento mais saudável:

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Substitua a perfeição pela presença: O importante não é fazer tudo certo, mas estar consciente do processo.

Valorize o micro: Pequenas decisões sustentadas no dia a dia têm mais impacto a longo prazo do que promessas impulsivas.

Fuja da comparação: O sucesso alheio não deve ditar o seu cronograma de conquistas.

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A pergunta fundamental para o novo ciclo

Ao planejar o próximo ano, Samantha propõe uma reflexão que foge do óbvio. Em vez de se perguntar o que precisa conquistar, a pergunta mais honesta deve ser: “O que faz sentido para mim agora?”.

Respeitar a própria realidade e as possibilidades reais é o que diferencia um plano motivador de uma lista de obrigações pesadas. Segundo a psicologia, metas que respeitam a história individual não exigem perfeição, mas permitem que o indivíduo caminhe com leveza e propósito rumo aos seus objetivos.

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