Centrais repudiam atos de vandalismo e violência policial

Aposentado baleado durante manifestações na capital federal está em estado grave

27 MAI 2017 • POR • 10h30
Mais de 100 mil pessoas participaram da Marcha em Brasília contra as reformas trabalhista e previdenciária - Divulgação

As centrais sindicais que promoveram a Marcha em Brasília, na última quarta-feira, contra as reformas trabalhista e previdenciária, emitiram nota lamentando e repudiando os atos de vandalismo e a violência policial contra os ­trabalhadores.

A diretoria da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) diz que  atos de vandalismos foram promovidos por grupos alheios á coordenação do evento.

O diretor da NCST em Santos, Fábio Pimentel, que participou da Marcha em Brasília, esteve ontem no Diário do Litoral, e disse que a NCST quer identificar quem foram os mascarados infiltrados no movimento e que deram início ao confronto, que logo a seguir envolveu outras pessoas.

“Foi uma verdadeira chuva de bombas de gás e balas de borracha contra as pessoas, incluindo ­mulheres, crianças e até cadeirantes. Uma violência premeditada e descabida cujo objetivo foi desviar o foco do movimento”, diz o sindicalista­.

A Força Sindical também repudiou os atos de vandalismo e a violência policial, “fatos que atrapalharam as manifestações que ocorriam de forma pacífica”, diz a nota.

Baleado. Foi identificado o trabalhador ferido a tiro durante a Marcha em Brasília. Trata-se de  Carlos Geovani Cirilo, que é aposentado e estava na caravana da UGT de Minas Gerais.

Seu estado de saúde é grave e ele está internado no Hospital de Base de Brasília.