Palestras abordam DSTs a alunos da EJA em Praia Grande

Palestras foram na EM São Francisco de Assis; Roberto Shoji; Albert Einstein; José Padin Mouta e Professora Maria Nilza da Silva Romão

25 MAI 2017 • POR • 10h00
Seja um corrimento com coloração diferente, odor mais forte ou uma ardência nos órgãos sexuais, a pessoa tem de procurar o médico, explicou a palestrante - Divulgação

Mostrar para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que pequenas ações podem salvar uma vida. Esse foi o objetivo das palestras sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), ministrada pelo Grupo Saúde e Prevenção, nas cinco escolas da rede municipal de ensino de Praia Grande que contam com turmas da EJA. Na quinta-feira (18), para encerrar o ciclo de visitas, a atividade ocorreu na EM São Francisco de Assis, Bairro ­Boqueirão.

A palestra trouxe detalhes sobre as principais DSTs (HIV, HPV, sífilis, gonorreia e câncer). A todo o momento, ao apresentar as características de cada doença, a palestrante Mayara Henrique Silva fazia questão de enfatizar a importância do uso da camisinha como principal método de ­prevenção.

A sífilis está entre as doenças que apresentam grande crescimento no número de infectados no Brasil. Nos últimos cinco anos, até 2016, os casos passaram de 1,2 mil para 65 mil pessoas com o vírus no País. Só em 2015, 220 bebês morreram devido a essa enfermidade. “Muito se falou da microcefalia por conta da Zika Vírus, mas, hoje, a sífilis é a principal causadora de microcefalia”, completou Mayara. Outra doença que mostra crescimento considerável é a gonorreia.

Atualmente, mais de 2 milhões de brasileiros apresentam infecção por conta deste vírus. “Como todas as mulheres têm corrimento e os homens, por vezes, creditam a secreção a outros motivos, trata-se de uma doença que passa despercebida. Mas que hoje cresce consideravelmente. Para evitar esse crescimento exacerbado, a fórmula é mágica. Precisa-se de informação e ação. Se uma das duas faltar, com certeza o número de casos  aumentará”, conclui.