Sindest repudia ‘ruptura’ de negociação salarial pela Prefeitura de Santos

Presidente do Sindest diz que atitude do prefeito foi um desrespeito para com os sindicatos e os servidores de Santos

1 ABR 2017 • POR • 11h30

‘Absurdo’, ‘atropelo’, ‘ruptura’, ‘aberração’ e ‘desrespeito’ foram palavras usadas pelo presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest), Fábio Marcelo Pimentel, ao saber, pela imprensa, da proposta salarial enviada à câmara, pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), na noite de quinta-feira (30), para a data-base de fevereiro.

“Sorrateiramente, na calada da noite, o prefeito nos surpreendeu com uma atitude que eu não via desde antes de 1988, quando a constituição federal criou os sindicatos de funcionários públicos”, diz o dirigente sindical. 

“Foi uma ruptura absurda, um verdadeiro desrespeito com os sindicatos e os servidores, que não esperavam essa aberração, essa interrupção inesperada”, segue o sindicalista.

Ontem, Fábio Pimentel reuniu a diretoria do Sindest para definir o que fazer diante do atropelo intempestivo das ­negociações.

“Tínhamos uma mesa-redonda no ministério do trabalho marcada para a semana que vem, parte da categoria está em greve e o prefeito trata a situação dessa forma, como se os sindicatos e os servidores fossem zero à esquerda”, desabafou o presidente do Sindest.