Mulher é detida após tentar atropelar policiais do Congresso dos EUA

A mulher dirigia pela Independence Avenue, avenida que separa os jardins do Capitólio do prédio Rayburn

29 MAR 2017 • POR • 17h30
Tiros foram disparados, mas ninguém ficou ferido na ação, segundo a polícia - Divulgação

Uma mulher foi detida na manhã desta quarta-feira (29) após avançar, com um carro, sobre policiais que fazem a segurança de um prédio anexo ao Congresso americano, em Washington. Tiros foram disparados, mas ninguém ficou ferido na ação, segundo a polícia.

De acordo com Eva Malecki, diretora de comunicação da polícia do Capitólio, pouco depois das 9h (10h de Brasília) agentes tentaram parar um veículo que era conduzido "de forma errática e agressiva" próximo ao prédio Rayburn, um dos quatro anexos do Congresso que abrigam escritórios. Após alguns disparos, o carro foi parado e a motorista, rendida.

Malecki, contudo, disse que o incidente não aparenta ter "conexão com terrorismo" e que vem sendo tratado como uma ação criminosa.

A mulher dirigia pela Independence Avenue, avenida que separa os jardins do Capitólio do prédio Rayburn. As informações ainda eram desencontradas até as 11h (12h de Brasília) e não era possível confirmar, por exemplo, se a motorista detida chegou a tentar invadir o prédio ou de onde partiram os disparos.

"Durante a tentativa de prender o suspeito, tiros foram disparados", disse Malecki, completando que o caso está sendo investigado. A identidade da motorista também não havia sido divulgada.

O incidente ocorre uma semana depois de um homem avançar com um carro sobre pedestres perto do Parlamento britânico, em Londres, matando três pessoas e ferindo outras 40, antes de tentar entrar no prédio e matar um policial.

Após o incidente, a parte exterior do Capitólio foi rapidamente esvaziada, mas Malecki disse que as atividades dentro do Congresso seguiriam normalmente durante o dia.

No início do mês, Jonathan Tran, 26, pulou a cerca da Casa Branca e ficou nos jardins por 16 minutos antes de ser detido por agentes do serviço secreto. Ele não chegou a entrar na residência, como ocorreu em 2014, quando um veterano da Guerra do Iraque com distúrbios psicológicos invadiu o local com uma faca.