Pedrinho encanta Carille e pode ser titular também no clássico

'É um jogador que acompanho desde 2015, de muita qualidade, pé esquerdo que trabalha bem. Com certeza eu posso dizer que ganhei um jogador', afirmou o técnico

24 MAR 2017 • POR • 21h30
O garoto ganhou tanto moral que pode até ser titular no clássico de domingo - Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

O atacante Pedrinho é um dos poucos corintianos que guardarão uma lembrança contente da partida contra o Red Bull, na última quinta-feira, no estádio de Itaquera, mesmo com o empate por 1 a 1 entre o Timão e a equipe campineira. Ovacionado pela torcida ao ser substituído, quando o placar ainda marcada 1 a 0 para o Alvinegro, o garoto ganhou tanto moral que pode até ser titular no clássico de domingo, às 16h (de Brasília), contra o São Paulo, no Morumbi.

“É um jogador que acompanho desde 2015, de muita qualidade, pé esquerdo que trabalha bem. Com certeza eu posso dizer que ganhei um jogador. É um atleta que vai sofrer um pouquinho nos jogos por causa do corpo, por isso joga nos lados. Ali no meio ele ainda não tem condição de aguentar as pancadas”, comentou o treinador, deixando clara a possibilidade de escalar o jovem de 18 anos no Majestoso.

“Vou ter que esperar até amanhã (sexta-feira) para saber a situação dos jogadores. A gente tem Balbuena voltando, Jadson para retornar depois da situação… É algo que pode acontecer, mas a partir do próximo treino que a gente começa a esboçar”, explicou Carille.

Para o duelo, como bem explicitou em sua resposta, o comandante provavelmente terá a sua dupla de zaga titular, com Balbuena e Pablo, e promoverá o retorno de Jadson, que cumpriu suspensão no meio da semana. Dessa forma, fica com Jadson e Rodriguinho à disposição, restando apenas a vaga de atacante pelo lado esquerdo em disputa.

Sem Marlone, negociado com o Atlético-MG, e ainda impossibilitado de inscrever Clayton, que só terá condições de jogar o mata-mata do Estadual, Carille tem à disposição apenas Pedrinho e Léo Jabá, já experimentado no profissional. Em má fase técnica, porém, ele dificilmente ganhará a briga com o também jovem companheiro, ambos sob a batuta do camisa 77.

“Não se discute a qualidade do Jadson, experiência, valoriza mais a posse de bola. Pedrinho não é atacante, é armador, e é normal ter dificuldades. A equipe sente quando o Jadson não joga, por isso é importante o retorno dele. A gente sabe que precisa demais disso”, concluiu.