Tatuapé supera Dragões na última nota e vence pela 1ª vez Carnaval de SP

A agremiação foi a quarta a desfilar na sexta, primeiro dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi

28 FEV 2017 • POR • 18h11
Acadêmicos do Tatuapé é campeã do Carnaval de São Paulo - Paulo Pinto/Liga SP/Fotos Públicas

A escola Acadêmicos do Tatuapé foi a grande vencedora do Grupo Especial do Carnaval 2017 de São Paulo. Na última nota do quesito samba-enredo, a agremiação ultrapassou a Dragões da Real e atingiu 269,7 pontos. Essa é a primeira vez que a Tatuapé leva o campeonato paulistano.

A Dragões da Real liderava a disputa até o último quesito, quando levou duas nota 9.9, e foi ultrapassada pela escola da zona leste de São Paulo. A Dragões terminou com 269,7 pontos, mas pelo critério de desempate, que era samba-enredo, acabou em segundo lugar.

Em terceiro lugar ficou a Vai-Vai (269,4), seguido por Império da Casa Verde (269,4), Rosas de Ouro (269,3), Mocidade Alegre (269,2), Unidos de Vila Maria (269), Acadêmicos do Tucuruvi (268,8), Gaviões da Fiel (268,8), Mancha Verde (268,7), Unidos do Peruche (268,4) e Tom Maior (268,3).

Águia de Ouro (268,2) e Nenê de Vila Matilde (268,1) foram as duas últimas agremiações e, por isso, foram rebaixadas para o Grupo de Acesso do Carnaval de São Paulo.

DESFILE

A agremiação foi a quarta a desfilar na sexta, primeiro dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, com enredo "Mãe África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade à abençoada terra do grande Zimbabwe".

Reuniu 3.200 integrantes em 26 alas e 5 carros alegóricos. Como destaques, trouxe Leci Brandão e Sabrina Boing Boing.

No início, o solo e a terra de onde surgiram os primeiros vestígios de vida. Depois, vieram as histórias dos reinos do Egito, Marrocos e Gana -bailarinos fizeram coreografias de danças típicas.

No terceiro carro, a escola homenageou todas as religiões do território africano.

As festas típicas, que influenciaram diretamente o folclore popular brasileiro, tiveram destaque no carro quatro. A alegoria, colorida e enfeitada com muitas fitas, representou festas como a congada e o maracatu.

O desfecho do desfile foi uma homenagem ao Zimbábue, considerada a Terra do Ouro no continente.