TJ-SP recomenda prisão de Edinho após condenação em segunda instância

Recurso de apelação foi julgado na quinta-feira (23) pela corte, que manteve a condenação em primeiro grau, mas reduziu pena de 33 anos e quatro meses de prisão para 12 anos e 10 meses de prisão

24 FEV 2017 • POR • 12h24
Edinho deixando a cadeia anexa ao 5º DP de Santos em 2014, após ser beneficiado por habeas corpus - Arquivo DL

A 14ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) recomendou nesta quinta-feira (23) a prisão do ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, após manter a condenação dele por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. A pena, porém, foi reduzida de 33 anos e quatro meses de prisão para 12 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime inicialmente fechado.

Com a recomendação da corte, o mandado de prisão deve ser expedido pela 1ª Vara Criminal de Praia Grande, onde tramitou a ação penal que condenou Edinho em maio de 2014.

Defensor de Edinho, o advogado Eugênio Malavasi informou ao Diário do Litoral que impetrou pedido de habeas corpus no início da tarde desta sexta-feira (24).  

Corréus do processo, derivado da Operação Indra, da Polícia Civil, Clóvis Ribeiro, o Nai, Maurício Louzada Ghelardi, o Soldado, e Nicolau Aun Júnior, o Véio, também tiveram suas condenações mantidas e redução de pena. Nai deverá cumprir 15 anos e os demais 11 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão. O colegiado também recomendou a expedição do mandado de prisão dos três, que também recorriam em liberdade.

Desaparecido desde 2008, Ronaldo Barsotti de Freitas, o Naldinho, é apontado como líder do grupo e também foi condenado em primeira instância.