Pedro Gouvêa diz que não fechará Codesavi

O prefeito de São Vicente falou ao pessoal da empresa de economia mista controlada pela prefeitura

28 JAN 2017 • POR • 11h30
“Tudo que eu puder fazer para salvar a Codesavi, farei”, disse o prefeito de São Vicente em assembleia - Vespasiano Rocha

“Tudo que eu puder fazer para salvar a Codesavi, farei”, disse o prefeito de São Vicente, Pedro Gouvêa (PMDB), na noite desta quinta-feira (26), na Câmara Municipal.

“Aqui, será o contrário do que se anuncia por aí, de fechar as empresas de economia mista”, completou, aplaudido pelo plenário lotado de empregados da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente.

Ele falou ao pessoal da empresa de economia mista controlada pela prefeitura, a convite do presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de Oliveira.

Pedro Gouvêa foi ao legislativo falar sobre o plano de saúde dos 1 050 empregados da Codesavi, suspenso desde 2 de janeiro, e comprometeu-se a solucionar o problema até 10 de fevereiro.

Antes de anunciar o prazo, porém, o prefeito ouviu atentamente a abertura da assembleia, pelo presidente do Sintracomos, que se mostrou preocupado com o futuro da Codesavi.

Saúde

A ida do prefeito à assembleia do Sintracomos reverteu a primeira greve de 2017 dos empregados da Codesavi, por tempo indeterminado, que estava marcada para a mesma quinta-feira (26).

O motivo seria a suspensão do plano de saúde da Santa Casa, desde 2 de janeiro, por atraso de dois meses nas mensalidades. A Codesavi estaria devendo perto de R$ 700 mil ao hospital.

A paralisação foi decidida em 12 de janeiro, em assembleia da categoria, na Câmara Municipal, que deu prazo até o dia 21, sábado passado, para a empresa reabilitar o atendimento.

O presidente Macaé Marcos Braz chegou a enviar ofício ao prefeito Pedro Gouvêa, na segunda-feira (23), comunicando o início da paralisação.

Na reunião desta quinta-feira, o prefeito sinalizou com a substituição da Santa Casa por outro plano, inclusive ampliando a rede hospitalar e de atendimento.

Segundo o diretor do sindicato responsável pela subsede de São Vicente, José Francisco Andrade da Silva ‘Índio’, a categoria “está revoltada com a suspensão do atendimento”.