Cubatão garante pagamento aos servidores e pensionistas

Prefeitura afirmou que já tem os recursos necessários para efetuar os depósitos correspondentes à folha de pagamento deste mês de janeiro e do 13º salário de 2016

27 JAN 2017 • POR • 11h00
Ademário se reuniu com lideranças sindicais e representantes de todos os setores da Administração na quarta-feira - Divulgação/PMC

A Prefeitura de Cubatão afirmou que já tem os recursos necessários para efetuar os depósitos correspondentes à folha de pagamento do mês de janeiro e do 13º salário de 2016 a todos os servidores da ativa, dependendo apenas do fechamento da folha e seu encaminhamento ao sistema bancário.

Para os aposentados e pensionistas, o pagamento referente aos vencimentos, através da Caixa de Previdência, está assegurado para ocorrer no máximo até o quinto dia útil de fevereiro.

O pagamento será possível por conta do recolhimento, por parte de empresas do Polo Industrial, do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em cota única.

O comunicado garantindo o pagamento foi emitido no final da tarde de ontem. Na última quarta-feira, o prefeito Ademário da Silva Oliveira se reuniu em seu gabinete, com lideranças sindicais, membros da comissão de representantes de todos os setores da administração e vereadores. O encontro foi agendado pelo vereador Ivan Hildebrando da Silva.

Durante a reunião, foram debatidas outras pendências envolvendo salários e benefícios, não honradas pela administração anterior. Entre elas: entrega de cestas básicas, suspensas há seis meses; pagamento de vale-refeição e férias, além da possível retomada do Cartão Servidor Cidadão, um crédito que os servidores tinham mensalmente para fazer compras em estabelecimentos comerciais cubatenses.

Conforme Ademário, cada caso está sendo analisado. Alguns são mais complexos, como o referente à cesta básica - que está sendo objeto de ação na Justiça, impetrada pela empresa fornecedora, que pede repasses de recursos não efetuados pelo governo passado.

“Estamos dispostos a corrigir distorções e buscar o equilíbrio financeiro da Prefeitura para podermos avançar em uma política  que seja justa para com os servidores”, afirmou o prefeito, ressaltando a necessidade de diálogo entre as partes envolvidas para maior compreensão da crise e a busca de soluções, em parceria.

Alguns dos aspectos da crise, diretamente prejudiciais ao funcionalismo e decorrentes da má gestão dos recursos públicos pelo governo passado, foram explicados pelo prefeito. Entre eles, o excesso de contratos com empresas terceirizadas - o que, segundo o chefe do Executivo, criou uma espécie de “prefeitura paralela”, mais onerosa e pouco eficiente.