Cubatão define hoje pagamento do 13º aos servidores públicos

Definição está na dependência de se verificar o recolhimento, por parte de empresas do Polo Industrial, do IPTU em cota única, que venceu ontem

26 JAN 2017 • POR • 10h00
Ademário se reuniu em seu gabinete, com lideranças sindicais e representantes de todos os setores da Administração - Divulgação/PMC

A Prefeitura de Cubatão dará hoje uma definição sobre o pagamento do 13º salário dos servidores municipais, que não foi pago pela administração anterior. Esta definição está na dependência de se verificar o recolhimento, por parte de empresas do Polo Industrial, do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em cota única, que venceu ontem.

A informação foi dada pelo prefeito Ademário da Silva Oliveira durante reunião, na tarde desta quarta-feira (25), em seu gabinete, com lideranças sindicais, membros da comissão de representantes de todos os setores da administração e vereadores. O encontro foi agendado pelo vereador Ivan Hildebrando da Silva.

O prefeito disse que, durante a semana, manteve contatos com cinco das principais empresas pagadoras de IPTU na Cidade, visando conseguir delas o pagamento do IPTU em cota única. Das cinco empresas, uma, a Petrobrás, acenou positivamente quanto à possibilidade de atender ao pedido.

“Vamos, então, aguardar essa definição das empresas e asseguro que, confirmado o recolhimento, os recursos serão imediatamente destinados ao 13º”, disse Ademário aos servidores.

Durante a reunião, foram debatidas outras pendências envolvendo salários e benefícios, não honradas pela administração anterior. Entre elas: entrega de cestas básicas, suspensas há seis meses; pagamento de vale refeição e férias, além da possível retomada do Cartão Servidor Cidadão, um crédito que os servidores tinham mensalmente para fazer compras em estabelecimentos comerciais cubatenses.

Conforme Ademário, cada caso está sendo analisado. Alguns são mais complexos, como o referente à cesta básica - que está sendo objeto de ação na Justiça, impetrada pela empresa fornecedora, que pede repasses de recursos não efetuados pelo governo passado.

“Estamos dispostos a corrigir distorções e buscar o equilíbrio financeiro da Prefeitura para podermos avançar em uma política  que seja justa para com os servidores”, afirmou o prefeito, ressaltando a necessidade de diálogo entre as partes envolvidas para maior compreensão da crise e a busca de soluções, em parceria.

Alguns dos aspectos da crise, diretamente prejudiciais ao funcionalismo e decorrentes da má gestão dos recursos públicos pelo governo passado, foram explicados pelo prefeito. Entre eles, o excesso de contratos com empresas terceirizadas - o que, segundo o chefe do Executivo, criou uma espécie de “prefeitura paralela”, mais onerosa e pouco eficiente.