Usuários continuam tendo ‘dor de cabeça’ com falta de balsas

Ontem, novamente a Dersa colocou apenas quatro embarcações sob argumento da força da maré

14 JAN 2017 • POR • 10h30
Na fila da travessia Santos-Guarujá, muita reclamação, buzinaço e transtornos para os agentes de trânsito e para a Guarda Municipal, que teve que enviar uma equipe para retirar quem furou a fila - Diário do Litoral

Sexta-feira, 13, 9h40. O painel de comunicação da Dersa - Desenvolvimento Rodoviário S/A, localizado em um dos semáforos da Avenida Adhemar de Barros, em Guarujá, avisa: quatro balsas e tempo de espera 70 minutos.

Na fila preferencial, a situação não era muita diferente, com uma espera mínima de 50 ­minutos.

O resultado não poderia ser outro: muita reclamação, buzinaços e transtornos para agentes de trânsito e para a Guarda Municipal do Município, que teve que enviar uma equipe para retirar motoristas que tentavam furar a fila. 

Isso porque a empresa não coloca embarcações extras para suprir as quebradas e para atender o aumento natural de usuários nos finais de semana e feriados.

Igual

Em dezembro último, diante de situação semelhante, em que havia fila até de motocicletas, a Dersa tinha garantido que, durante o verão, o sistema de travessia iria operar com oito embarcações. 

Até o governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante a inauguração do Hospital dos Estivadores, disse que as balsas operariam com força total na temporada. 

No entanto, ontem, por intermédio da assessoria de imprensa, a Dersa confirmou que só estavam quatro balsas em operação, mas que o problema seria “pontual.

Segundo explica, duas pararam por conta da força da maré e outras duas para manutenção, que entraram em operação horas depois”. 

A Dersa garantiu que, na tarde de ontem, sete embarcações operavam na travessia Santos-Guarujá e somente uma estava parada para troca de motor, com possibilidade de voltar a operar na próxima semana.