Funcionários sobreviventes falam sobre o acidente na Colômbia

Além dos dois integrantes da tripulação, três jogadores da Chapecoense – Alan Ruschel, Jackson Follman e Neto – e o jornalista Rafael Henzel também sobreviveram a queda

30 NOV 2016 • POR • 16h30
Comunicado da Aeronáutica Civil colombiana afirmou que 150 pessoas trabalharam no resgate dos corpos - Aeronáutica Civil da Colômbia/Divulgação

Sobrevivente à queda do avião que levava a equipe da Chapecoense até Medellin para a final da Copa Sul-Americana nesta terça-feira, a aeromoça Ximena Suárez deu sua primeira declaração após a tragédia.

“As luzes se apagaram e não lembra de mais nada depois disso”, disse Suárez à secretária de governo de Antioquia, Victoria Eugenia Ramírez, logo após ser resgatada. Ximena sofreu diversas fraturas e batidas na cabeça no acidente.

“Sobrevivi porque segui os protocolos de segurança. Na situação, muitos se levantaram de seus assentos e começaram a gritar. Coloquei a mala entre as pernas para formar a posição recomendada em acidentes”, afirmou o técnico de voo boliviano Erwin Tumiriri segundo o jornal La Vanguardia.

Além dos dois integrantes da tripulação, três jogadores da Chapecoense – Alan Ruschel, Jackson Follman e Neto – e o jornalista Rafael Henzel também sobreviveram a queda. O goleiro Danilo chegou a ser resgatado com vida, mas faleceu no hospital devido aos ferimentos.