Apesp pode processar Estado por incidente em Santos

Entidade exige imediatas providências por conta de um princípio de incêndio em prédio da Rua Itororó, no Centro

25 NOV 2016 • POR • 10h50
Segundo diretoria da Apesp, prédio não tem condições de segurança e precisa de obras emergenciais. Entidade revelou que já havia alertado - Rodrigo Montaldi/DL

Um princípio de incêndio provocado por problemas na parte elétrica, especificamente junto a um aparelho de ar-condicionado, do prédio da sede da Regional de Santos da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, ocorrido na tarde da última quarta-feira, pode gerar medidas judiciais contra o Governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Apesar do incidente ter exigido ação dos bombeiros e evacuação do imóvel, não causou consequências graves. Porém, ontem a Diretoria da Associação dos Procuradores do Estado (Apesp) informou que já contatou advogado para estudar medida judicial visando à realização de obras emergenciais, a­realocação dos ­funcionários para um local mais seguro e, até mesmo, a interdição do prédio, que fica na Rua Itororó, 59 - 1º andar - Centro, Santos.

A Diretoria está exigindo do governador, Geraldo Alckmin, e do procurador geral, Elival da Silva Ramos, imediatas providências que visem à segurança dos procuradores e dos servidores e à implementação de condições ideais de trabalho.

“Há tempos que estamos relatando para o procurador geral a situação dramática do prédio de Santos, que precisa de reformas urgentes não só para garantir a segurança, como melhorar as condições de trabalho dos procuradores e funcionários”, disse, por telefone, presidente da Apesp, Marcos Nusdeo.

Segundo informou, 27 procuradores e 15 funcionários trabalham no local. “Temos recebido reclamações constantes e já enviamos novo requerimento ao Governo do Estado sobre essa situação insustentável, cuja melhor medida seria a realocação dos trabalhadores e a interdição do prédio para reformas”, concluiu.
 
Estado

A Reportagem entrou em contato com o Governo do Estado para saber seu posicionamento oficial sobre a questão levantada pela Direção da Apespf mas, até às 18 horas de ontem, fechamento da reportagem, nenhuma resposta foi enviada.