Moradores do Samaritá bloqueiam rua com lixo, em São Vicente

Há 15 dias o caminhão coletor não passa pelo condomínio abriga 500 apartamentos

22 NOV 2016 • POR • 18h12
A dívida da Administração vicentina com a Terracom é de aproximadamente R$ 10 - Leitor/DL

Moradores de um conjunto residencial localizado no Samaritá, Área Continental de São Vicente, bloquearam a Rua Dilma Taipina Pedro com sacos de lixo. O serviço de coleta domiciliar funciona de forma parcial na cidade desde a última sexta-feira (11), mas há 15 dias o caminhão coletor não passa pelo condomínio abriga 500 apartamentos.

“Já faz mais de 15 dias que eles não fazem a coleta. Já acumulou mais de mil sacos de lixo porque aqui tem 500 apartamentos e há 15 dias estamos sem coleta. Está juntando bichos e ratos. Ligamos para a Terracom e eles disseram que estão só com 30% da frota e que a ordem é para limpar apenas a área comercial. O saco vai ficar no meio da rua e só sai se alguém aparecer para recolher”, disse a moradora Lucia Andrea.

As caçambas existentes no interior do condomínio estão abarrotadas. Os moradores acondicionaram o lixo em sacos preto e colocaram na calçada, no aguardo do serviço, que não apareceu. Mais cedo moradores também bloquearam com sacos a Avenida Persio de Queiróz Filho e a Linha Amarela, no Catiapoã.

A paralisação do serviço de coleta domiciliar teve início no dia 11. Na última sexta-feira (17), a Terracom retomou parcialmente o recolhimento do lixo. Ontem a Reportagem verificou que a situação é complicada em diversos bairros da cidade.

Reunião

Pela manhã, o prefeito de São Vicente, Luis Claudio Bili, se reuniu com o Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público (MP) e a Terracom, mas não houve solução para o impasse. Um novo encontro será realizado no final da tarde desta quarta-feira (23) para determinar o valor mínimo de pagamento para a retomada do serviço.