À véspera de despedida, veteranos relembram histórias de Léo no Santos

Em entrevista na Vila Belmiro, os veteranos Renato, Elano e Ricardo Oliveira lembraram de histórias com o ex-camisa 3, que se despede dos gramados, neste sábado

7 OUT 2016 • POR • 17h13
O lateral-esquerdo Léo fez questão de agradecer ao trio e mostrou-se agradecido pela homenagem do Peixe - Divulgação/Ivan Storti

Grandes ídolos do Santos no século XXI, o ex-lateral-esquerdo Léo, o meia Elano, o volante Renato e o centroavante Ricardo Oliveira se reencontraram em uma entrevista coletiva especial, nesta sexta-feira, na Vila Belmiro. O encontro serviu para que os atletas falassem sobre a expectativa do amistoso contra o Benfica, de Portugal, neste sábado, que marcará a despedida do ex-camisa 3 e o festejo do centenário do estádio alvinegro.

Em papo descontraído, os veteranos do Peixe, que atuaram juntos no vice-campeonato da Libertadores, em 2003, relembraram histórias vividas naquela época com o Guerreiro da Vila. O meia Elano, por exemplo, que fez parceria com Léo nas conquistas do Brasileirão 2002 e 2004, lembrou, aos risos, de quando “ameaçou” o companheiro de equipe durante uma concentração no CT Rei Pelé.

“O Léo tinha medo, porque eu falava que ia matar ele. Fui para o lanche, fechei a cara, peguei uma chave e disse que ia matar ele à noite. E o Léo não dormia. Coloquei a faca do lado da minha cama. Ele dormiu, deu três da manhã, eu pulei em cima do cara e disse que ia matar. O Léo saiu correndo e gritando "Evaldo" (diretor de futebol). Eu dava tanta risada, doía a minha barriga. Aí veio o Leão (técnico), e imagina? "Foi mal, professor". Fomos dormir quietos e acabou a brincadeira” brincou Elano.

O centroavante Ricardo Oliveira revelou ainda um apelido que deu ao ex-parceiro de equipe no Santos. “Léo sempre foi assim, rabugento. Coloquei um apelido e a galera vibrou. Chamava-o de Julião Petruchio (personagem da novela “O Cravo e a Rosa”), e ele ficava louco da vida. Quando voltei agora (em 2015), ele veio ao meu encontro e falou: "Espero que você tenha amadurecido" (risos)”, brincou o atual camisa 9 do Peixe.

Já o volante Renato preferiu "pega leve" com o parceiro. De brincadeira, apenas o apelido de "ranzinza". "Não tem nada do Léo, não. Ele era ranzinza. Reclamava muito. Bicho era chato! Os meninos pegavam muito no pé dele. O Robinho o infernizava. O Léo é um cara que trabalhou sério desde quando chegou. É um reconhecimento natural. Esperamos que ele tenha melhorado esse lado ranzinza (risos)", afirmou o atual camisa 8.

O lateral-esquerdo Léo, por sua vez, fez questão de agradecer ao trio e mostrou-se agradecido pela homenagem do Peixe. “Queria agradecer aos três, que participaram da minha carreira praticamente desde o início. Fico feliz e agradecido por eles estarem comigo nesse momento tão feliz. Vai ser maravilhoso jogar pelo Santos e também pelo Benfica, clube pelo qual tenho carinho e respeito acima da média”, disse o jogador.