Operação da Polícia Civil detém 290 pessoas na Baixada Santista

Neste ano o número de detidos em operações do gênero chegou a 1.851

A Polícia Civil deteve 290 pessoas nas cidades de Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande, Guarujá e Bertioga em uma operação de 24 horas, iniciada às 13h de quinta-feira (25).

Ao apresentar o balanço da ação na tarde desta sexta-feira (26), o delegado-seccional de Santos, Manoel Gatto Neto, ressaltou a apreensão de 61 litros de lança-perfume em São Vicente e a recuperação de cerca de 300 instrumentos musicais roubados, localizados em Peruíbe.

Ele também citou as apreensões de cinco quilos de cocaína em Praia Grande, de quatro quilos de maconha em Guarujá e de milhares de cigarros contrabandeados em São Vicente.

“(Os cigarros) estavam sendo comercializados clandestinamente”, disse Gatto Neto.

Na ação, os policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) detiveram um homem. A ação foi feita sob o comando do delegado Francisco Garrido Fernandes e do investigador Paulo Álvaro Ribeiro.

De acordo com o balanço da operação, cinco armas de fogo e oito veículos foram apreendidos.

Houve 14 prisões de adultos em flagrante, 177 termos circunstanciados (crimes de menor potencial ofensivo em que os autores são liberados após o registro dos casos), 70 capturas por mandado de prisão e 29 adolescentes apreendidos, sendo 15 em flagrante.

Oito meses

Gatto Neto anunciou nesta sexta que chegou a 1.851 o número de pessoas detidas em operações do gênero desde janeiro. Mais de 945 quilos de drogas, entre maconha, cocaína, crack, ecstasy e lança-perfume, foram apreendidos nas ações, bem como 77 armas e 63 carros.

O seccional afirmou que não houve confrontos com criminosos devido ao planejamento de cada operação.

“Nenhuma pessoa foi machucada. Nenhum policial saiu ferido nessas operações. Isso se deve ao planejamento, às ações de inteligência desenvolvidas pela Polícia Civil. Nesse tipo de atuações nós já saímos das delegacias com o objetivo definido, já sabemos quem nós vamos prender. Isso evita em muito o confronto”, disse.