Campanhas à Prefeitura de Santos focam na apresentação

Primeiro dia da propaganda eleitoral em rádio e TV foi ontem. Tempo reduzido obrigou mudança de formato

27 AGO 2016 • POR • 08h30
A campanha eleitoral gratuita no rádio e na televisão começou oficialmente ontem - Diário do Litoral e Divulgação

A campanha eleitoral gratuita no rádio e na televisão começou oficialmente ontem. Em Santos, a maior parte dos candidatos se ateve, na primeira aparição, a realizar uma breve apresentação da candidatura.

Nos 10 minutos de propaganda eleitoral, ficou claro também o peso das coligações nas eleições majoritárias. Enquanto Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que conta com apoio de 15 partidos, teve 5 minutos e 45 segundos de exposição, Helio Hallite, candidato pelo modesto PRTB, falou por apenas 8 segundos.

O candidato do PRTB, aliás, foi o primeiro a se apresentar. E buscou sintetizar o contrataste vivido pela população, utilizando como exemplo o Centro. “Tomamos o melhor café de Santos na região mais degradada da cidade. O Valongo mistura sucesso e desolação”.

Na sequência, Débora Camilo (PSOL) tentou passar uma mensagem de mudança, e destacou a luta por uma cidade mais igualitária. “Conto com você para fazer de Santos uma cidade mais justa e igualitária. Nós podemos fazer da política um lugar diferente. Nada deve ser impossível de mudar”.

Já Carina Vitral (PCdoB) teve 1 minuto e 43 segundos. No entanto, o primeiro minuto foi dedicado a um jingle da campanha. A apresentação contou com uma orientação para cegos, onde uma pessoa narrava o que acontecia no vídeo. A ideia, porém, causou um ruído que dificultou a compreensão tanto da letra da música quanto da descrição das imagens.

Além de se apresentar, Carina adotou um discurso de trazer um novo futuro para a cidade. “Vai ser uma campanha defensora de uma nova forma de fazer política, conectada com o nosso tempo. Por uma gestão participativa, transparente e inclusiva. Temos o terceiro melhor índice de desenvolvimento humano de São Paulo e somos a 10ª melhor cidade do Brasil para se viver, segundo a ONU. Mas chega uma hora que é preciso construir um novo futuro”.

Na divulgação da campanha a candidato pelo PDT, Paulo Schiff apresentou um breve currículo. “A minha formação é de engenharia civil pela Politécnica da USP. Uma boa parte da minha carreira, inclusive, como professor universitário nessa área. Tenho também a formação de Jornalismo pela Católica de Santos, a paixão da família”.

Schiff também apresentou o candidato a vice-prefeito, o médico e vereador Evaldo Stanislau (Rede), e juntos falaram em “reconstruir uma Santos de verdade”.

Com o maior tempo entre todos os candidatos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) adotou um modelo de entrevista e por aproximadamente 4 minutos e 40 segundos e classificou o exercício como prefeito de Santos como o maior desafio e o mais gratificante da sua carreira.

Ao falar sobre os avanços na saúde, o prefeito garantiu que Hospital dos Estivadores irá estar em operação até o fim do ano. “Estamos na fase de implantação para cuidar melhor da vida das pessoas. Até o final do ano o hospital estará funcionando”.

Ele também comentou as conquistas na educação, área social e mobilidade urbana. Por fim, Paulo Alexandre Barbosa disse que quer realizar, com a campanha, uma prestação de contas aos munícipes e pediu para que os santistas reflitam sobre a melhor escolha para a gestão do município.

Último a se apresentar foi Edgar Boturão (PROS). O jornalista e apresentador se colocou como uma opção de nova política. “Opção de seriedade máxima com as contas públicas e de maior qualificação dos nossos funcionários, e consequentemente dos serviços oferecidos pela Prefeitura ao munícipe”.

Marcelo del Bosco (PPS) e Genival Bezerra (PSDC) não apresentaram programa eleitoral.