Merendeiras paralisaram os serviços em Peruíbe

Elas retomaram as atividades à tarde porque a empreiteira Chef Grill e a Prefeitura garantiram o pagamento dos atrasados até o meio-dia de hoje

2 AGO 2016 • POR • 09h00

Salários de férias de julho e adicionais de 30% atrasados resultaram na paralisação das 150 merendeiras das escolas municipais e estaduais de Peruíbe, na manhã de ontem. Elas retomaram as atividades à tarde porque a empreiteira Chef Grill e a Prefeitura garantiram o pagamento dos atrasados até o meio-dia de hoje.

“Se não cumprirem a palavra, aí não será mais paralisação, será greve”, advertiu o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Coletivas da Baixada Santista e Litoral (Sintercub), Abenésio dos Santos.

No período da manhã, segundo estimativa do sindicato, 80 escolas e creches deixaram de servir quase 2 mil refeições aos alunos. E muitos voltaram para suas casas.

O protesto começou por volta das 8 horas, diante da Prefeitura, onde Abenésio, um representante da federação da categoria (Fetercesp) e três merendeiras foram recebidos pelo chefe de gabinete da prefeita Ana Preto (PTB), Luís Fernando Camargo Barbosa.

Nessa reunião, o sindicalista reclamou que passou o mês de julho tentando resolver o problema administrativamente, mas não conseguia resposta positiva da empresa e nem da Prefeitura. Diante do argumento, segundo Abenésio, Luiz Fernando consultou a empresa e garantiu que o pagamento será feito hoje até meio-dia.
 

Abenésio lamentou que as crianças tenham ficado sem merenda no primeiro dia de aula. As que permaneceram nas escolas e creches comeram bolacha com leite e achocolatado, em vez de arroz, feijão, carne, legumes e verduras.