Presidente da Federação dos Químico discursa na Conferência Internacional do Trabalho

A 105ª sessão debateu o trabalho forçado, trabalho infantil, o desemprego no mundo e práticas antissindicais

15 JUN 2016 • POR • 10h00
Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR, foi o escolhido para falar em nome dos trabalhadores do país - Arquivo/Fequimfar

A 105ª sessão da Conferência Internacional do Trabalho, maior evento internacional sobre o mundo do trabalho, que se encerrou ontem, em Genebra, na Suíça, debateu nesse ano o trabalho forçado, trabalho infantil, o desemprego no mundo e práticas antissindicais.

Neste ano, o presidente da Federação dos Químicos (FEQUIMFAR), e 1º secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, Serginho, foi o escolhido pelas centrais sindicais, para proferir o discurso, em nome dos trabalhadores do Brasil. 

“Os trabalhadores (as) brasileiros (as) têm sofrido e continuam sofrendo com o sistemático ataque à organização sindical por parte do Estado Brasileiro, por meio da atuação do Ministério Público do Trabalho e o Poder Judiciário contra o sistema de financiamento sindical, práticas antissindicais das empresas com os interditos proibitórios para evitar a greve e ação sindical, dispensa arbitrária de dirigentes sindicais, uma errada interpretação sobre atividades essenciais nas greves, entre outros mecanismos e manobras que afetam direta e gravemente a atuação sindical, a luta e a defesa dos direitos dos trabalhadores (as) do país”, disse Sérgio Leite.

Ainda em seu discurso, o sindicalista mencionou: “Apesar desse quadro difícil e complexo de nosso país, o movimento sindical brasileiro e os trabalhadores (as) estão comprometidos com a unidade de ação sindical na defesa dos direitos e conquistas dos trabalhadores (as), a negociação coletiva e o diálogo social”, concluiu.