Temer realocará aliados de Dilma para cargos com menores salários

O foco da mudança são os DAS-6, considerados os mais altos na escala dos cargos de confiança

13 JUN 2016 • POR • 16h00
Temer realocará aliados de Dilma para cargos com menores salários - Agência Brasil

Com o objetivo de liberar cargos para nomeações de sua confiança, o governo Michel Temer pretende realocar os principais integrantes do gabinete pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff para postos com menores remunerações.

O foco da mudança são os DAS-6, considerados os mais altos na escala dos cargos de confiança.
No mesmo dia em que foi afastada do cargo, a petista nomeou aliados como Jorge Rodrigo Messias, o "Bessias, e Sandra Chagas Brandão, o "Google do Planalto", para os postos de maior remuneração.

A ideia de Temer é alojar os aliados da petistas em cargos de DAS-5 ou DAS-4, com salários mensais menores, como ocorreu nesta segunda-feira (13) com o ex-assessor presidencial Giles Azevedo.

Com o cargo extinto pela Casa Civil, o governo interino nomeou o petista para a função de assessor especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais, um DAS-5.

Antes da extinção, contudo, ele recebia o teto salarial dos cargos de confiança.

A missão de conseguir um novo posto a Giles ficou a cargo de Messias, que negociou diretamente com o Palácio do Planalto.

Além das alterações, o governo interino dará um prazo de cerca de um mês para que Dilma devolva ao Palácio do Planalto cargos de confiança nomeados por ela para atuar no Palácio do Alvorada.

O objetivo é reduzir de 35 para 15 o total de funcionários públicos que auxilia a petista durante o período de afastamento da Presidência da República.

O novo número é previsto em parecer técnico produzido pela Casa Civil sobre os benefícios a que Dilma tem direito até a votação definitiva do processo de impeachment, programada para agosto.

O documento também restringiu o deslocamento da petista por meio de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira), limitando-o de Brasília a Porto Alegre, onde vivem os familiares dela.

O novo número é previsto em parecer técnico produzido pela Casa Civil sobre os benefícios a que Dilma tem direito até a votação definitiva do processo de impeachment, programada para agosto.

O documento também restringiu o deslocamento da petista por meio de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira), limitando-o de Brasília a Porto Alegre, onde vivem os familiares dela.