Brasil vence a 3ª seguida no Grand Prix; Zé Roberto testa líbero

A líbero Léia começou como titular neste domingo (12), na vitória da seleção brasileira sobre a Sérvia por 3 sets a 0

12 JUN 2016 • POR • 15h15
Brasil vence a 3ª seguida no Grand Prix - Divulgação/FIVB

Única das 14 inscritas que ainda não tinha estreado no Grand Prix deste ano, a líbero Léia começou como titular neste domingo (12), na vitória da seleção brasileira sobre a Sérvia por 3 sets a 0 (parciais de 25/20, 25/18 e 25/18). Foi a terceira vitória seguida no torneio, desta vez sem sustos.

O técnico José Roberto Guimarães não fez testes em outras posições, como nas vitórias sobre a Itália o Japão, na quinta e na sexta, também no Rio. O time que atuou a maior parte do jogo foi formado pela levantadora Dani Lins, as centrais Thaísa e Fabiana (capitã), as ponteiras Fê Garay e Natália, a oposta Sheilla e, a novidade do domingo, a líbero Léia. A ponteira Gabi (por muito mais tempo), a oposta Tandara e a levantadora Roberta também jogaram.

Depois destas três vitórias em casa, na Arena Carioca 1, palco do basquete nos Jogos Olímpicos, em agosto, a seleção brasileira passa um mês viajando. Ainda pelo Grand Prix, a equipe vai ainda neste domingo (12) para Macau (onde joga a partir de sexta, dia 17), depois vai para a Turquia (mais três jogos a partir do dia 25). A fase final do torneio é na Tailândia (de 6 a 10 de julho).

Zé Roberto está usando a competição para definir as 12 jogadoras que irá inscrever na Olimpíada do Rio.

Hoje a equipe tem 18 atletas. Ou seja, seis ainda serão cortadas. Léia, por exemplo, disputa posição com Camila Brait, que foi cortada de Londres-2012, onde a líbero Fabi conquistou o bicampeonato olímpico e, depois, deixou a seleção. Assim, há quatro anos, Brait é a "dona" da posição na seleção.

Contra a desfalcada equipe da Sérvia, Léia fez uma ótima partida, regular no passe e na recepção além de muito bem em defesas difíceis. Na fase final do Grand Prix do ano passado, quando o Brasil foi bronze, a paulista de 31 anos atuou como titular. No entanto, naquela época Zé Roberto havia dividido a seleção em duas partes, para disputar o Pan de Toronto-2015, no qual Brait foi titular.

Outro destaque positivo do Brasil foi o saque nos dois primeiros sets. No total, foram oito pontos neste fundamento, contra três das sérvias.

Natália foi a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos (sendo dez de ataque, dois de saque e dois de bloqueio).

HOMENAGEM

No intervalo do segundo para o terceiro set houve uma homenagem às jogadoras que defenderam a seleção brasileira desde os Jogos de Moscou-1980. Cerca de 40 ex-atletas entraram em quadra, entre elas Ana Moser, Vera Mossa, Fofão, Isabel, Leila entre tantas outras, muitas medalhistas olímpicas.