Prejuízo da Prosegur após mega-assalto em Santos foi de R$ 3,3 milhões

Valor que ladrões conseguiram levar na fuga chegou ao conhecimento da Polícia Civil na sexta-feira (29); ainda não houve prisões

2 MAI 2016 • POR • 23h35
Imagens do sistema de monitoramento da empresa mostram ladrões entrando com uma placa que foi utilizada nos procedimentos de explosões para o acesso ao cofre - Reprodução

Vinte e cinco dias depois do mega-assalto contra a empresa de transporte de valores Prosegur, no Macuco, o prejuízo da multinacional, de R$ 3.368.182,81 chegou ao conhecimento da Polícia Civil, em Santos, na sexta-feira (29). 

Até esta terça-feira (2) nenhum envolvido no crime foi preso. A Polícia Civil não comenta o andamento das investigações porque o inquérito corre sob sigilo. 

Na data do crime, durante perseguição, foram recuperados pela Polícia Militar quase R$ 8,8 milhões na entrada de Santos. A soma da quantia recuperada e do valor que ficou sob o poder da mega-quadrilha indica que foi retirada do cofre na madrugada de 4 de abril a cifra a R$ 12,1 ­milhões. 

Imagens

As câmeras do sistema de monitoramento da empresa, na Rua Silva Jardim, captaram todo o assalto.  

Os bandidos realizaram sete explosões até romperem uma parede de concreto e acessarem o cofre onde roubaram os malotes. Imagens dos ladrões colocando o dinheiro em uma caminhonete foram captadas. 

A chegada com um cavalo mecânico que atinge o portão de entrada e empurra um carro- forte também está entre as ­gravações. 

Terror

O assalto à Prosegur deixou um rastro de terror e mortes na Baixada Santista. 

As vítimas fatais foram o morador de rua Dejair Zizuino de Lima, de 37 anos, atingido próximo ao local do tiroteio, e os policiais militares ­rodoviários Leonel  Almeida de Carvalho, de 29, e Alex de Souza Silva, de 28, atingidos por um disparo de fuzil na Rodovia Anchieta, em Cubatão, enquanto os bandidos ­fugiam.