Mais de 412 mil trabalhadores possuem registro na região

Relatório anual do Ministério do Trabalho e Emprego aponta a existência de 412.164 trabalhadores com registro em carteira

1 MAI 2016 • POR • 10h30
A luta contra o desemprego vai mobilizar os trabalhadores e sindicalistas neste ano na região da Baixada Santista para evitar o fechamernto de novos postos de trabalho - Matheus Tagé/DL

Conforme o Relatório Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS-MTE), em 2014 o mercado de trabalho formal nas cidades da região metropolitana da Baixada Santista (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente) apresentou 412.164 trabalhadores formais com uma remuneração nominal média de R$ 2.361,05. 

Os estabelecimentos de tamanho micro (até 19 empregados) correspondem a 91,5% do total em 2014, sendo estes responsáveis pela ocupação de 31,2% da mão-de-obra na Baixada Santista. 

Seguem-se a estes os estabelecimentos de pequeno porte (de 20 a 99 empregados) que equivalem a 7,2% do total e empregam 23,4%, os de médio porte (de 100 a 499 empregados) que correspondem a 1,1% do total e empregam 17,2% dos trabalhadores formais da região.

E, por fim, os estabelecimentos de grande porte (500 ou mais empregados), que apesar de representarem apenas 0,2% do total, empregam 28,2% de toda mão-de-obra. 

Segundo o levantamento RAIS-MTE, em 2014, 55,9% dos empregos formais na Baixada Santista eram de homens com uma remuneração nominal média de R$ 2.645,26, enquanto que 44,1% eram mulheres com uma remuneração nominal média de R$ 2.000,31. A diferença salarial percentual média em 2014 foi de 32,2%. 

Ainda conforme a RAIS-MTE, em 2014, a maioria dos trabalhadores formais na Baixada Santista possuem ensino médio completo (205.345 ou 49,8% do total) com uma remuneração nominal média de R$ 1.901,78.

Eles são seguidos pelos trabalhadores com ensino superior completo (71.232 ou 17,3% do total - incluindo mestres e doutores) com uma remuneração nominal média de R$ 4.874,43.