Serviços de limpeza começam após ressaca na Ponta da Praia

Funcionários da secretaria de Serviços Públicos realizaram os trabalhos de limpeza da avenida da praia,

28 ABR 2016 • POR • 20h14
Funcionários da secretaria de Serviços Públicos de Santos realizaram limpeza da avenida da praia - Matheus Tagé/DL

Após a forte ressaca que danificou parte das muretas da Ponta da Praia e bloqueou a via, os serviços de limpeza e reparo da Avenida Bartolomeu de Gusmão tiveram início na tarde de ontem. Funcionários da secretaria de Serviços Públicos realizaram os trabalhos de limpeza da avenida da praia, retirando areia, entulho e restos de muretas, além de fazer a desobstrução das galerias da orla e das ruas da região.

Durante a manhã e parte da tarde, a maré continuava alta na Ponta da Praia. De acordo com o Climatempo, as ondas chegaram a 1.11 metros, com rajadas de vento de até 21 km/h.

No edifício Enseada, onde a maré invadiu a garagem subterrânea, duas bombas retiravam a água alojada no local. Morador do prédio, o fotógrafo Lauro Frangetto disse que a água na garagem chegou a ficar na altura do pescoço.

De acordo com a Administração, a secretaria de Serviços Públicos ainda está avaliando os estragos causados pela ressaca, mas estima-se que aproximadamente 400 metros de mureta foram danificadas ao longo da Ponta da Praia. A alta da maré trouxe estragos também para a estrutura da Ponte Edgard Perdigão, onde o piso cerâmico e de concreto foi danificado na parte da frente e lateral. Já no Deck do pescador, o assoalho de madeira foi danificado. Os serviços serão realizados nos locais apenas quando a maré ficar calma.

Porto

O canal do Estuário de Santos teve o tráfego de embarcações suspenso por 35 horas. Durante o tempo em que ficou inoperante, 13 navios foram impedidos de deixar o Porto de Santos e outros oito precisaram aguardar para poder  atracar.  

“Foi preciso fechar o canal estuarino por conta dos fortes ventos, que chegaram a uma velocidade de 30 nós. Dessa forma, por questões de segurança, as atividades foram interrompidas”, destacou Alberto José Pinheiro de Carvalho, capitão-de-mar-e-guerra.

A situação foi normalizada às 13h30, quando os navios com calado de 12 metros receberam autorização para navegar. Na tarde de ontem, 10 navios foram autorizados a sair e outros oito a entrar no Cais santista.  O Sindicato das Agências de Navegação (Sindamar) não informou o valor do prejuízo com a paralisação das operações.