“Itanhaém pode alçar voos mais altos”

Marcelo Strama, pré-candidato à Prefeitura de Itanhaém pelo PSB, aposta em interlocução com sociedade e desenvolvimento

Desenvolvimento e geração de emprego. Esses são os principais objetivos, à curto prazo,  de Marcelo Strama, pré-candidato do PSB à Prefeitura de Itanhaém. O ex-vereador e advogado concorrerá pela segunda vez ao pleito – nas eleições de 2012 ele recebeu 21.040 votos dos votos válidos, ficando atrás do prefeito eleito por 973 votos.

“Desde as últimas eleições, a cidade ficou dividida. Como tinha mais um candidato da oposição, eu diria até que a oposição ganhou. Isso mostra que o desejo da cidade é um desejo de mudança. Esse sentimento da população não morreu e foi isso que nos manteve vivos”, destacou o pré-candidato.

Ele acredita que é preciso investir no desenvolvimento para que a cidade volte a crescer. “Precisamos criar condições para que as empresas possam se instalar aqui. Criar uma lei clara e definida, destacando que os benefícios - sejam em termos de isenção de impostos ou benefícios fiscais - serão concedidos apenas a medida que aquela empresa trouxer crescimento para a cidade. A questão é de longo prazo, mas é preciso um ponto de partida, que estamos dispostos a dar”.

A contrapartida, no caso, seria a geração de empregos. “Queremos pensar emprego não para político ou para manter a estrutura política e sim para o povo. Os jovens precisam voltar a sonhar com a cidade, com uma perspectiva de futuro. Vemos muitos jovens indo embora de Itanhaém por não terem oportunidades e não conseguirem emprego. Nós vamos governar em detrimento dos interesses coletivos”.

O advogado também destacou a necessidade de explorar o aeroporto. “A Prefeitura precisa fazer investimentos no entorno do aeroporto. Itanhaém pode alçar voos mais altos. Podemos tirar proveito dele para finalidade turística. O que falta é interesse em fazer com que um equipamento tão importante como esse funcione à benefício da cidade”.

Para Strama, a cidade precisa de uma renovação verdadeira. “Não basta mudar o nome, se não mudar o grupo político. Não basta mudar o prefeito, se as pessoas que comandam a cidade há muitos anos, continuarem comandando”, destacou o advogado.