Dormir na rua, ainda: a triste realidade em Santos

Imediações da Hospedaria dos Imigrantes e Mercado Municipal são os principais pontos. A maioria dos moradores de rua é de idosos, e homens

16 MAR 2013 • POR • 11h22

Os 70 dias do Governo Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) não foram suficientes para resolver um grave e histórico problema social em Santos: o das pessoas que, por falta de vontade ou de conhecimento, não aceitam ir para abrigos gerenciados pelo Poder Público.

Pelas ruas de bairros como Valongo, Paquetá, Centro, Vila Mathias, entre outros (especialmente os mais afastados da orla), é comum ver pessoas dormindo nas calçadas. Muitas vezes, elas não têm sequer um papelão para diminuir o frio do asfalto.

Em um rápido giro por esses bairros, o Diário do Litoral constatou muitos moradores de rua. A maioria é de idosos (e homens). Alguns, como fuga da realidade, não escondiam garrafas plásticas de marcas populares de aguardente.

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Principais pontos de concentração

Um dos principais pontos escolhidos dos sem-teto são as ruas próximas à Hospedaria dos Imigrantes imóvel que está em início de fase de recuperação), situada no número 95 da Rua Silva Jardim, na Vila Mathias. Outros ficam debaixo da marquise do imóvel que abriga o Restaurante Bom Prato, que oferece almoço a R$ 1,00, no Mercado Municipal de Santos, na Praça Iguatemi Martins, s/ nº, na Vila Nova.

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