No Rio, Phelps nada com crianças em evento na favela da Rocinha

Indicados para o Prêmio Laureus, Phelps distribuiu toucas de sua fundação e medalhas para alunos do Complexo Esportivo da Rocinha

11 MAR 2013 • POR • 16h43

Maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, o ex-nadador Michael Phelps, de 27 anos, caiu na água com crianças da comunidade da Rocinha na manhã desta segunda-feira (11). Um dos indicados na categoria "Atleta Masculino do Ano" para o Prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte, que seria entregue à noite, no Theatro Municipal do Rio, o astro norte-americano distribuiu toucas de natação de sua fundação e medalhas para alunos do Complexo Esportivo da Rocinha.

"Por que você nada tão rápido?", perguntou uma das crianças ao ganhador de 18 medalhas de ouro olímpica, além de duas de prata e duas de bronze. "Eu sempre quis fazer algo que ninguém jamais tinha feito no esporte. Para isso, sempre trabalhei e me dediquei muito", respondeu o agora nadador aposentado, que estava acompanhado do maior medalhista brasileiro na história dos Jogos Paralímpicos, Daniel Dias, e do sul-africano Chad le Clos, que bateu Phelps na final dos 200 metros borboleta dos Jogos de Londres.

Em visita ao Rio pela segunda vez - esteve na cidade em outubro do ano passado -, Phelps parece cada dia mais satisfeito com a aposentadoria, que começou após a Olimpíada de Londres, em agosto. "Honestamente, estou me divertindo. Disse isso muito nos últimos dias, mas eu simplesmente amo estar aposentado. Estou feliz, sorrindo, mais relaxado... É algo que eu estava buscando há muito tempo e estou feliz por ter alcançado", disse.

Ele elogiou o brasileiro Thiago Pereira, por quem foi superado na final dos 400 metros medley em Londres - o nadador do Brasil faturou a medalha de prata naquela prova, enquanto Phelps foi o quarto colocado e o ouro foi para o também norte-americano Ryan Lochte. "Thiago vem crescendo muito. Ele é provavelmente um dos melhores que vi neste último verão (europeu). Tenho certeza de que novos garotos surgirão, vocês verão eles ou elas nos próximos anos e será divertido assistir. Em todo país-sede (da Olimpíada, como é o caso do Brasil em 2016), sempre surgem novos rostos", ressalta.