Grupo de 90 profissionais dará suporte a cardeais durante o conclave

São médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes que darão o suporte aos cardeais nos dias em que ocorrerem as votações

11 MAR 2013 • POR • 15h16

Um grupo de 90 profissionais, que não são religiosos e pertencem a várias áreas, acompanhará de perto o processo de eleição do sucessor do papa emérito Bento XVI a partir desta terça-feira (12). São médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes que darão o suporte aos cardeais nos dias em que ocorrerem as votações.

Esses profissionais são submetidos a um rigor semelhante ao dos religiosos e devem manter sigilo sobre o que observarem nos dias de votação. No final da tarde desta segunda-feira (11), os 90 profissionais farão um juramento de sigilo. Há uma cerimônia exclusiva para eles que não poderá ser acompanhada pela imprensa.

Leia Também

Sucessor de Bento XVI dificilmente sairá nesta terça-feira

Principais jornais italianos apostam em três candidatos a papa

No primeiro dia do conclave, fumaça será emitida até o fim da tarde

Cotado para suceder Bento XVI, dom Odilo Scherer celebra missa em Roma

Nos dias do conclave, os 115 cardeais são isolados do mundo, não podem receber informações externas, chamadas telefônicas nem ler o noticiário. Um forte esquema de segurança foi montado para garantir o isolamento e o sigilo do processo de eleição do papa.

Durante os dias de votação, os cardeais dormem na Casa Santa Marta, que é uma hospedagem com quartos, banheiros e refeitórios, além de uma capela. Eles usarão um túnel para se deslocar da hospedaria à Capela Sistina para as reuniões do conclave. Pelas normas da Igreja Católica Apostólica Romana, o conclave não tem prazo para acabar. Os vaticanistas italianos, especialistas em temas da Igreja, estimam que durará de três a 11 dias.