Rafael cita sentimento especial antes de jogo na cidade onde nasceu

Desde que se tornou profissional o goleiro do Santos nunca teve a oportunidade de jogar em Sorocaba, sua cidade Natal

7 MAR 2013 • POR • 15h37

Goleiro titular do Santos, o goleiro Rafael é natural de Sorocaba. Mas, desde que se tornou profissional, o camisa 1 do Peixe nunca teve a oportunidade de jogar em sua terra natal. Porém, quando a equipe santista enfrentar o Atlético de Sorocaba, no próximo domingo, a partir das 18h30 (horário de Brasília), no Estádio Walter Ribeiro, Rafael terá essa chance e já admitiu que esse deve ser um dos momentos mais especiais em sua trajetória no futebol.

Segundo o arqueiro, a ansiedade é grande para atuar na cidade onde nasceu. “Vai ser muito bom para mim jogar lá. É importante ter um time de Sorocaba na primeira divisão do Campeonato Paulista. Sem dúvida alguma, o fato de eu ir lá e enfrentar o Atlético vai ser muito especial. A família e amigos meus vão estar lá, me assistindo jogar”, contou Rafael, que revelou uma curiosidade: a sua simpatia pelo principal rival do Atlético na cidade, o São Bento.

“Nasci em Sorocaba e passei a minha infância toda lá. Até os 12 anos eu ia no estádio e o meu pai sempre me levava para assistir o São Bento. Além disso, quando tinha São Bento contra o Atlético, que é o clássico local, eu ficava na torcida do São Bento”, explicou o goleiro. “Brincadeiras à parte, vai ser muito bom poder jogar contra o Atlético”, acrescentou.

Filho ilustre de Sorocaba, Rafael contou também que, por diversas vezes, já recebeu pedidos de camisas, luvas e outros acessórios do Peixe. “A cidade é grande, tem (aproximadamente) 600 mil habitantes, mas quase todo mundo que eu conheço já me pediu alguma coisa. E para quase todo mundo eu arrumei. Agora, o maior problema é que muita gente me pediu ingresso para essa partida e o Atlético não quer dar”, comentou.

Indagado se a expectativa em torno da sua primeira apresentação em Sorocaba poderia lhe trazer uma cobrança maior, o titular da meta alvinegra se mostrou tranquilo com relação a isso. “Não me sinto pressionado, pelo contrário. Fico feliz por poder jogar onde eu nasci e tenho muitos amigos até hoje. É uma alegria saber que tanta gente que gosta de mim vai ter a oportunidade de estar no estádio, me vendo jogar. Eu não sinto uma cobrança maior, por causa disso. Até porque, o goleiro não pode errar nunca, seja em Sorocaba ou em qualquer outro lugar”, finalizou.