Mesmo na reserva, Ayrton e Ronny vibram por estar na Argentina

Com poucas chances, Ayrton e Ronny comemoram a simples chance de terem sido relacionados para a concentração visando o jogo contra o Tigre

5 MAR 2013 • POR • 14h40

Dois dos reforços contratados pelo Palmeiras embarcaram para a Argentina sorrindo, mas por um motivo menor do que aqueles que os fizeram mostrar os dentes quando foram apresentados. Com poucas chances, Ayrton e Ronny comemoram a simples chance de terem sido relacionados para a concentração visando o jogo desta quarta-feira, contra o Tigre – e um dos dois pode ficar fora até do banco.

“Estou muito feliz”, disse Ronny, meia rebaixado com o Figueirense no Brasileiro do ano passado e que já atuou três vezes pelo Verdão, mas ficou fora dos últimos compromissos para melhorar a forma física. Por isso, vê Valdivia, Patrick Vieira e até Wesley e Souza à frente na concorrência.

Já Ayrton foi a primeira contratação para 2013 – acertou no segundo semestre de 2012, quando ainda estava no Coritiba, a pedido de Luiz Felipe Scolari. Titular nos seis primeiros jogos, fazendo até gol em cobrança de falta na derrota para o Penapolense, o camisa 2 viu Wendel ser improvisado em seu lugar no empate com o Mogi Mirim e, desde então, sua posição ficou com Weldinho, solicitado por Gilson Kleina mesmo sendo quarta opção no setor em seu último clube, o Corinthians.

“Fiquei fora por opção do treinador, mas estou trabalhando forte. É gratificante voltar com o grupo e viajar. Estou à disposição para o jogo”, comemorou Ayrton. “O Kleina tinha me dito antes que iria me poupar no Paulista por causa de cartões. Não cheguei a conversar mais sobre o motivo da minha saída, só respeitei. Estou tranquilo. Agora é voltar com muito foco e ainda mais disposto para trabalhar forte e ajudar.”

Embora de família palmeirense, Ayrton tem menos chances de ser utilizado do que Ronny, que na Libertadores, ao menos, ainda não tem a concorrência de Rondinelly – o meia-atacante emprestado pelo Grêmio só poderá ser inscrito na competição se o Palmeiras passar para as oitavas de final.

Ronny já estreou no torneio, entrando no segundo tempo da vitória sobre o Sporting Cristal, no Pacaembu. E agora se sente melhor para ser mais útil. “Tive uma conversa com o professor Gilson e ele citou essa permanência em São Paulo para eu melhorar a minha parte física. Trabalhei forte e estou mais preparado”, assegurou.

“Temos que estar preparados para tudo. Libertadores é assim mesmo, muito difícil. As vezes, só na técnica não dá. Então tem que botar raça, vontade e a bunda no chão porque, se for na técnica, nosso time ganha”, sentenciou o meia-atacante.