Trabalhadores aceitam acordo e greve termina em Cubatão

Decisão foi tomada em reunião, ontem à tarde, entre representantes da Cursan, da Prefeitura, funcionários e sindicato da categoria

14 NOV 2015 • POR • 10h38

Um acordo entre a Prefeitura e os trabalhadores da Cursan definiu o retorno de merendeiras e serventes para os postos de trabalho na próxima segunda-feira, dia 16. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (Sindilimpeza), Paloma dos Santos, uma demissão foi revertida e parte dos benefícios foram creditados ontem.

“Conseguimos que uma funcionária fosse readmitida, conseguimos que os dias de paralisação fossem abonados e o pagamento dos benefícios”, explica Paloma. Segundo a representante da categoria, ainda ontem, o vale transporte e um abono (de R$ 264) foram depositados.

Na próxima quarta-feira, dia 18, os funcionários devem receber a cesta básica e, no dia 26, vale refeição e mais um abono que estava em atraso. “Por isso definimos que na segunda-feira tudo volta ao normal e todos voltam ao trabalho. A união fez a diferença. A greve teve 80% de adesão”, comenta.

A definição foi acertada em reunião na Prefeitura, ontem, e contou com a presença do diretor-presidente da Cursan, Almir da Silva Moura; secretários municipais de Governo, Fabio Inácio, e de Assuntos Jurídicos, Paulo Toledo; uma comissão representando os funcionários da Cursan; e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Cubatão, Guarujá, São Vicente e Praia Grande (Sindilimpeza).

Segundo a Prefeitura de Cubatão, com todos os acertos e agendamentos acordados ontem, os funcionários entrarão no mês de dezembro sem nenhum atraso.

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Já sobre o desligamento de uma funcionária, a Cursan informou que a demissão foi suspensa, embora sua exoneração tenha sido uma decisão profissional anterior à greve, não tendo qualquer relação com a paralisação. “O sindicato havia sido informado anteriormente sobre esse desligamento”, finaliza.

Paralisação

A categoria cruzou os braços na última quinta-feira, dia 12, reivindicando o pagamento dos benefícios atrasados. Um grupo de funcionários chegou a se manifestar pelas ruas da Cidade no primeiro dia de greve e também paralisou o funcionamento de parte das unidades de ensino do Município.