Comércio na Baixada Santista teme impacto com alta do desemprego

Sindicato do Comércio Varejista estima que demissões possam acabar com a renda de até 20 mil pessoas

1 NOV 2015 • POR • 10h45

Comerciantes da Baixada Santista estão preocupados com os impactos econômicos da paralisação da Usiminas, em Cubatão, anunciada na semana passada. De acordo com a empresa, serão desativadas as áreas de sinterização, coquerias, altosfornos e aciaria. A Usiminas estima que o processo vai provocar cerca de 2 mil demissões diretas e outras 2 mil indiretas no início de 2016, com desligamento dos equipamentos nos próximos quatro meses. O sindicato dos metalúrgicos local fala em até 8 mil demissões.

“Será desastroso para a economia da região, principalmente para o comércio, porque essas demissões vão acabar com a renda de até 20 mil pessoas, se você somar os familiares dos trabalhadores”, afirma Omar Abdul Assaf, vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista. Segundo ele, embora seja privada, a empresa tem uma responsabilidade social.

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Diretores da entidade e dos sindicatos que representam os funcionários do comércio fizeram uma reunião na sexta-feira para discutir o assunto.

“O impacto será violento, principalmente por causa da crise, que já provocou queda nas vendas nos últimos dois meses e dificulta muito a recolocação no mercado de trabalho. O poder público precisa intervir. Esperamos um posicionamento das prefeituras locais, dos deputados da região e até mesmo do Estado e da União”, afirma Assaf.