Dengue: Guarujá e Peruíbe em estado de alerta

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou levantamento ontem

28 NOV 2012 • POR • 11h41

Guarujá e Peruíbe estão em estado de alerta para a dengue, segundo lista do Ministério da Saúde. O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem, revela que 77 municípios brasileiros estão em situação de risco de surto para a dengue, nenhum deles da Baixada Santista. 

Em Guarujá, em 2,9% dos imóveis foram encontrados focos do mosquito. O índice da Cidade é o terceiro maior do Estado. Em Peruíbe, esse índice é de 1,1%. Já Santos, Cubatão, Praia Grande, São Vicente e Itanhaém apresentam índice satisfatório, abaixo de 1%. Mongaguá e Bertioga não são citados na pesquisa.   
 
Surto
 
Os municípios classificados como de risco de surto apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando têm menos de 3,9% dos imóveis pesquisados arvas do mosquito, sendo índice satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti. Em São Paulo, Jundiaí é o município mais preocupante, com 4,3% de infestação do mosquito.


 
Medidas de prevenção
 
Durante a apresentação do levantamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez um alerta para que os novos prefeitos não descuidem das medidas de prevenção e controle da dengue. 
 
“Nós fazemos um alerta e um pedido para que os prefeitos municipais, nesse período de transição, não deixem de dar continuidade às ações de combate à dengue. O LIRAa é uma espécie de fotografia da dengue nos municípios, mas o risco persiste e a ação deve ser redobrada nesse período de maior ocorrência da doença”, afirmou o ministro.

A indicação do local onde estão merece atenção no Nordeste, onde mais de 70% das larvas do mosquito se concentram em reservatórios de água. No Sudeste, mais da metade dos focos (59,2%) estão em depósitos domiciliares.
 
Números no País 
 
De acordo ainda com o balanço do Ministério da Saúde, o número de casos graves de dengue caiu este ano 64% em comparação a 2011. A queda foi muito maior se forem considerados os números de 2010 – percentual de redução de 78%.

Entretanto, na Baixada Santista os casos aumentaram, segundo balanço da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Foram 663 ocorrências em 2011, contra 1.086 neste ano.