Luis Fabiano cita sua própria recuperação para dar apoio a Ganso

Quando foi contratado do Sevilla, em 2011, o Fabuloso se recuperava de uma lesão no tendão próximo ao joelho direito e chegou a passar por duas cirurgias

27 FEV 2013 • POR • 15h51

O meia Paulo Henrique Ganso recebeu mais uma declaração de apoio no São Paulo. Além de ser elogiado com frequência pelo goleiro Rogério Ceni, o jogador ganhou agora elogios de outro ídolo da torcida tricolor, o atacante Luis Fabiano, que citou sua própria história para incentivar o colega de clube.

“Existe uma programação para ele. Não sei qual é, mas eu também tive a minha, porque fiquei lesionado por seis meses e, depois, tive de fazer fortalecimento. Se não está jogando todas as partidas, é porque há um cuidado com ele. Precisam ter paciência e calma”, avaliou.

Quando foi contratado do Sevilla, em 2011, Luis Fabiano se recuperava de uma lesão no tendão próximo ao joelho direito e chegou, inclusive, a passar por duas cirurgias (a segunda foi feita para acelerar a cicatrização). Em situação semelhante, Ganso chegou ao Tricolor no ano passado com um problema muscular e precisou se recuperar antes de fazer sua estreia. “Ele não vai ficar parado por meses e depois chegar voando, fazendo gols e maravilha. É preciso ter paciência com ele, que é um grande jogador. Vamos esperar”, acrescentou.

Luis Fabiano citou também a dificuldade que Ganso enfrenta por ter se transferido do Santos, um rival direto do Tricolor. Apesar de o atual camisa 8 ser bastante festejado pela torcida são-paulina, o atacante se lembra do caso de Ricardinho e acredita que é necessário um período de adaptação ao meia.

“Em 2002, o Ricardinho veio do Corinthians em uma contratação polêmica, porque sabia da pressão por vir de um rival. Teve muitas dificuldades, pois o São Paulo vivia um tempo sem títulos, mas depois se enquadrou e nos demos bem. Infelizmente, acabou não conquistando título. Até passamos em primeiro na fase do Brasileiro, com grande de vantagem para o segundo, mas perdemos para o oitavo (Santos, no mata-mata)”, encerrou.