Audiência será na sexta-feira

Problema em equipamento do Fórum de Guarujá causou, ontem, adiamento de sessão

27 FEV 2013 • POR • 10h56

A primeira audiência de testemunhas no processo que apura a morte do ex-secretário executivo de Coordenação Governamental de Guarujá, Ricardo Joaquim, foi adiada na manhã de ontem, após um equipamento de leitura de vídeos do Fórum de Guarujá apresentar problema técnico. A audiência vai ser realizada na próxima sexta-feira (27), a partir das 9 horas.

Pela primeira vez, a viúva de Ricardo Joaquim, Adriana Vieira da Rocha, que seria uma das testemunhas ouvidas ontem, falou à imprensa sobre o caso. “Tenho a plena certeza de que ele era um homem justo, guerreiro e sempre lutou pelo bem de todos. Então eu quero que a Justiça aconteça e que isso possa ser feito da forma mais rápida possível, mais justa”.

Além de Adriana, outras 23 pessoas estavam arroladas para depor nesta terça.

São réus no processo os empresários Felício Tadeu Bragante e Edis Cesar Vedovatti, o policial militar Anderson Willians da Silva – apontado como autor dos disparos – e o ex-PM George Alves de Almeida.


O crime

O ex-secretário foi assassinado durante uma reunião política, no dia 8 de março de 2012, em Vicente de Carvalho. A presença de mais de 30 pessoas no local não intimidou a ação dos dois executores. Eles fugiram em uma motocicleta.

Conforme concluiu a Polícia Civil no inquérito, o PM e o ex-PM agiram sob o comando dos empresários, que teriam interesse na anistia de cerca de R$ 25 milhões em débitos de Imposto Territorial Predial e Urbano (IPTU) relacionados a uma extensa área no Jardim Virgínia (I, II e III).

Foi apurado que o ex-secretário recebeu aproximadamente R$ 2 milhões para anistiar os débitos. O valor não teria sido devolvido por ele.