Wesley evita falar em má fase e ganha confiança de Gilson Kleina

De volta ao estádio paulistano, o camisa 11 foi criticado pela torcida durante toda a vitória por 1 a 0 sobre a União Barbarense

25 FEV 2013 • POR • 17h52

Wesley saiu de campo no clássico contra o Corinthians com o peso de ter desperdiçado uma das principais chances do Palmeiras no Pacaembu. De volta ao estádio paulistano, o camisa 11 foi criticado pela torcida durante toda a vitória por 1 a 0 sobre a União Barbarense e saiu sob intensas vaias para dar lugar ao chileno Jorge Valdivia.

O meio campista correu o jogo todo e não destoou do espírito dos titulares neste domingo. Deixou a desejar, porém, em outro quesito que se tornou identidade na nova fase palmeirense. Enquanto os jovens Patrick Vieira e Vinicius alternavam posições e buscavam tabelas com Souza, Wesley ficou fixo na ponta direita e irritou os torcedores quando insistiu em prender a bola.

Enquanto passava pela imprensa e torcida para deixar o Pacaembu, o meia se mostrou tranquilo com o momento vivido no Verdão e preferiu exaltar a qualidade dos jogadores que entraram durante o jogo e decidiram a partida. “A cobrança é normal. Mais uma vez mostramos que temos elenco, pois quem entrou deu conta do recado e o importante é isso. É uma situação normal (má fase)”, garantiu o ex-santista.

Mais tarde, Wesley ganhou mais um motivo para ficar tranquilo com as críticas. O técnico Gilson Kleina lembrou que, mesmo com o momento irregular, o camisa 11 não se escondeu em campo, comprovando ser essencial para o Alviverde durante da temporada.

“Ficamos chateados junto com ele. Ele não quer errar, tem personalidade forte, pois erra e busca o jogo de novo. Mas as coisas não estão fluindo. Ele é fundamental para os interesses, os objetivos e dentro do grupo. Ele vai escrever uma história de conquistas aqui, não resta a menor dúvida. Se ele ficou chateado, estamos junto, mas tenho certeza que logo vai fluir”, afirmou o treinador, que levou o Verdão ao sétimo jogo de invencibilidade na temporada.